domingo, 7 de junho de 2020

2020 O ANO DA MORTE....


“LEMBRANÇAS, enfim...Lembranças. ”

*2020 (Nº 4, O NUMERO DA MORTE?)
(No Japão, existe a superstição de que o número 4 esteja vinculado à morte. Por esse motivo, evita-se que o mesmo seja pronunciado.”



(Neca Machado)
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 28 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)



“LEMBRANÇAS, enfim...Lembranças. ”
Hoje somente tenho boas lembranças, de lugares, de pessoas, de coisas, de sabores…. Enfim...

          Mais um dia na orla do Oceano Atlântico, o vento frio de um período balnear na Europa, onde escolhi depois de aposentada morar e morrer, mas na memória, sinto um pouco de tristeza da alegria de pessoas que CONVIVI quando morava no Brasil, no extremo norte da Amazônia, muitos nem eram meus amigos, mas, eram “pessoas que aprendi a sorrir com suas presenças e alegrias. ”


(Neca Machado está APOSENTADA E MORA NA EUROPA)

Tenho um CONCEITO PRÓPRIO DE AMIZADE, e não vou mudar.




2020 um ano para não se esquecer. PARA MUITOS, O NUMERO DA MORTE
O número 4 (quatro) representa a solidez e tudo aquilo que é tangível. Ele foi utilizado por Pitágoras para fazer referência ao nome de Deus. Isso porque, para esse filósofo e matemático, o número 4, era perfeito.

Na Numerologia, o número 4 se traduz em estabilidade e progresso nas personalidades das pessoas. Indicador de capacidade de organização, o seu bloqueio, por outro lado, sinaliza dificuldades de progressão.

Ele está ligado aos símbolos da cruz e do quadrado. Em virtude dessa ligação, especialmente com a cruz, é um número de grande importância.

No Japão, existe a superstição de que o número 4 esteja vinculado à morte. Por esse motivo, evita-se que o mesmo seja pronunciado.

Na Bíblia, o Livro do Apocalipse indica a ideia de universalidade do número 4. Nesse livro são mencionadas situações em que é frequente a presença do número.
Assim, são 4 os cavaleiros que trazem as 4 pragas maiores.

São 4 os anjos destruidores que ocupam lugar nos 4 cantos da terra.

São também 4 os campos das doze tribos de Israel, entre outros.
O Vedas, livro sagrado do Hinduísmo, é dividido em 4 partes: Hinos, Sortilégios, Liturgia e Especulações.

Os ensinamentos de Brama, deus do trinário hindu, também são divididos em 4 partes: regiões do espaço, os mundos, as luzes e os sentidos.

Finalmente, são 4 os evangelistas (autores que escreveram sobre a vida de Jesus): Mateus, Marcos, Lucas e João.

Por mais esses motivos, o número 4 comporta o aspecto sagrado.
Várias coisas são representadas por quatro elementos. São exemplos:
·         As quatro direções cardeais: norte, sul, leste e oeste.
·         As quatro estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.
·         Os quatro elementos: ar, fogo, água e terra.
·         As 4 fases da vida humana: infância, juventude, maturidade e

Morreram muitos conhecidos desde o início do ano, até agora, mas, infelizmente, não vai parar, ainda terei a angustia, se não morrer antes, de saber da MORTE de alguém que convivi.

LEMBRANÇAS:

·         SINEY SABOIA: MAESTRO:


 l         Lembro do Siney como um MENINO, sempre lhe disse que era um menino, pequeno de porte mediano, mas com um belo sorriso de afeto todas as vezes que me encontrava, muitas vezes trabalhamos juntos em eventos, EU era a Mestre de Cerimonial e ELE estava lá para dar o seu verdadeiro talento musical, faleceu jovem cheio de projetos, cheios de sonhos, cheio de vitalidade e HUMANISMO, sua grande característica.

·         DR. EDUARDO CONTRERAS:

Chegou ao Amapá na década de oitenta e conheceu minha MÃE, IZABEL MACHADO. Um dia ao nos encontrarmos, ele ao lado da esposa, me contou uma bela LEMBRANÇA, onde escrevi um conto, que falava da grandiosidade de uma verdadeira Mulher da Amazônia, ELA, Dona Izabel, pequena, parecia frágil, mas com uma grande força interior de VENCER, e venceu me disse ele, e eu EXCLAMEI: tenho muito orgulho de ser sua sucessora, não sua herdeira, e ele sorriu, foi uma bela despedida.

·         BÁE: BAÉ 


foi meu vizinho décadas no Poço do Mato, éramos crianças e acompanhávamos nossos pais em suas rotinas de geração de renda, lembro do BAÉ, ajudante da venda de pipocas de seu pai, seu Humberto no início do CCA, a escola Gabriel de Almeida Café que era nas dependências do antigo Barão do Rio Branco, ele empurrava o carrinho e EU gostava do cheiro das pipocas, minha Mãe vendia QUITUTES, e ele gostava dos CROQUETES DE PÃO de Dona Izabel.


·         CARLOS LIMA: 

UM VERDADEIRO TALENTO em tudo que fazia, doce, mas irreverente, determinado, como jornalista no início de carreira ao assistir uma parte de sua peça seu PORTUGA, fiz uma reportagem sobre ele, e anos depois voltamos a nos encontrar em eventos onde EU apresentava no Teatro das Bacabeiras e ele Diretor da Instituição, era afetuoso comigo. E de novo nossos caminhos se cruzaram, quando fui trabalhar no Centro Franco Amapaense, e lá estava ele, um pouco abatido por problemas de saúde me disse um dia, mas sempre que chegava, tomava um café e EU era a primeira pessoa a cumprimentar, de sorriso fácil, voz aveludada, com orgulho imenso de suas conquistas, adorava falar de suas viagens e me provocava dizendo que íamos nos encontrar no próximo destino, sim o próximo destino será a última morada.





·         E HOJE: 07.06.2020, leio mais uma partida, a do MESTRE GUILHERME JARBAS, aos 72 anos de idade.


“Um ser humano SINGULAR. ”

Gosto muito de definir algumas pessoas COMO SINGULARES, únicas, sem a pluralidade.
A mim, pessoas plurais, são comuns, e PESSOAS SINGULARES, SÃO UNICAS, não haverá outra igual, são únicas porque possuem características somente SUAS que jamais serão igualadas a outras.
SINGULARES porque suas atitudes e conhecimentos serão eternizados com elas, muitos deixarão seus legados, mas, levarão com eles ao tumulo, suas virtudes, seu caráter, e suas características.

GUILHERME JARBAS era uma dessas pessoas.
Mesmo doente, sabia valorizar seus verdadeiros AMIGOS, quando um deles falecia, lá estava ele para enaltecer suas qualidades, foi assim em vários encontros que nos cruzamos, foi encontros em eventos culturais, encontros na porta de um grande e afetuoso amigo JOÃO SILVA, era culto, generoso, cativante, SINGULAR.

Fico triste quando vejo uma pessoa partir cheia de sonhos, muitas vezes jovem, noutras na fase adulta, mas volto a repensar na singularidade do NUMERO 4.

Enigmático, cheio de mistérios e cheio de MEDO.

São 4 os anjos destruidores que ocupam lugar nos 4 cantos da terra.

No Japão, existe a superstição de que o número 4 esteja vinculado à morte. Por esse motivo, evita-se que o mesmo seja pronunciado.