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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
BATEU UMA SAUDADE! (BY: NECA MACHADO)
“LEMBRANÇAS”
BIOGRAFIA
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva
os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio
Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica,
Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora
de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15
Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016
na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso
Urbs, classificada com publicação de um
poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017,
2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas,
publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra
lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na
obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia
4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de
Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make
believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em
Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra,
além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa –
Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019.
Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs
na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA
MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30
ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email:
nmmac@live.com
“LEMBRANÇAS”
HOJE, BATEU UMA SAUDADE!
Hoje (28.01.2021) na Europa onde fixei residência, estamos em pleno
confinamento pela covid 19 e na porta de mais uma prorrogação do estado de emergência
que vai até março, só pude sair para ir ao supermercado e contemplar uma cidade
deserta. Portugal - Porto que já foi por vários anos o Melhor destino turístico
da Europa, está deserto, abandonado, com seus
pontos turísticos sem ninguém, passei pela Ponte Dom Luís que separa a cidade
de Gaia do Porto, e na cabeça somente a bela canção do poeta e musico Rui Veloso, Porto-sentido, e na estação do Metro uma Mulher doente mental
falando sozinha, na estação de Santo Ovídio, Policiais a controlarem passantes,
pouca gente nos comboios, muito frio e: ME
BATEU UMA SAUDADE, saudade é uma palavra sem definição, saudade só tem na língua
latina, e SAUDADE é uma dor que não mata, mas fere.
Tive SAUDADE:
·
De juntar manga na
rua, sem medo de críticas e colocar na sacola,
·
Saudade do riso farto
do Mestre Sacaca,
·
Saudade do cheiro do Tucupi
fervendo, com chicória e alfavaca,
·
Saudade de um belo
doce de cupuaçu,
·
Saudade de pupunha
com café nas tardes,
·
Saudade do Pato no
Tucupi,
·
Saudade do açaí do
meu quintal, roxo que sujava as minhas mãos,
·
Saudade do Croquete
de pão da Mamãe (Dona Izabel Machado)
·
Saudade das bananas
fritas com canela que enchiam minha cozinha,
·
Saudade das minhas
brigas pelo Poço
do Mato,
·
Saudade de escutar
J.Ney todo amanhecer,
·
Saudade de encontrar
o afeto do João Silva na antiga casa de Duca Serra.
·
Saudade do sarcasmo
do Professor Munhoz cada vez que me encontrava.
·
Saudade da Professora
Souza, dizendo: (lá vem a Neca...)
·
Saudade da Fatima do
Sacaca, única amiga que fiz no Tiradentes.
·
Saudade do meu
vizinho Chico que dizia que (EU ERA
ABENÇOADA) SOU.
·
Saudade dos periquitos
na Mangueira, fazendo um barulho infernal.
·
Saudade das ironias
do RATO, no Banco da Amizade,
·
Saudade do riso farto
do Dalto Martins.
·
Saudade da elegância do
Mestre Bonfim Salgado.
·
Saudade das pérolas
do Samuel repórter-fotográfico.
·
Saudade de comer
piquia, raspado com farinha.
·
Saudade de um suco de
muruci bem grosso,
·
Saudade de um tucunaré
no tucupi,
·
Saudade da pimenta do
cheiro, amarelinha,
·
Saudade
da minha Neta Laura (EU A AMO TANTO)
·
Saudade do Amstrong
que quando me encontra, abre aquele sorriso,
·
Saudade de um aluno
querido, Fabricio Picanço, muito querido.
·
Saudade do açaí do
Ramiro,
·
Saudade do doce olhar
da Tia Chiquinha na Igreja de São Benedito
·
Saudade da revolta do
“Camarão frito” que xingava todo mundo,
·
Saudade dos meus
queridos colegas do CCA, Elias
e Douglas.
·
Saudade do Pirarucu,
do Tamuatá, da Tainha, do Tambaqui.
·
Saudade de uma boa água
de coco doce...
SAUDADE É SAUDADE!
São
boas lembranças, parte de uma boa memória, e graças
a Deus que tenho boa memória, estou
lucida na porta de meus sessenta anos com muito orgulho, escolhi amar de
coração Portugal, escolhi descansar, AMO
ESSE LUGAR, deixei de querer ter RAIZ, amo
o sossego, o silencio, a segurança, quero que minhas cinzas sejam jogadas na
Galicia onde Manfred está.
“E como dizia minha Vó: (NUM TÔ DOIDA, NEM
COMO MERDA E NEM RASGO EURO)”
MAS TENHO SAUDADE.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
PUTAS VELHAS, LEMBRANÇAS DO INFERNO ( O LIVRO VAI SER LANÇADO NA EUROPA)
CRONICAS DA NECA MACHADO
“MEMORIAS DE PUTAS VELHAS-LEMBRANÇAS
AMARGAS”
(PUTA FOLÓ)*
Sentada em uma velha cadeira de
macarrão curtida, com alguns fios soltos em uma varanda dentro do Lago onde
ainda com lagrimas nos olhos, reclamava por não ter tido um lugar melhor para
morrer no fim da vida, ela apenas escutava o canto dos Sapos dentro “daquele
inferno” na terra, e se perguntava: porque essas porcarias não param de gritar
mesmo com chuva?
Nunca foi uma Mulher para morrer dentro do
Lago, rodeada de aningas, uma ponte podre, ratos sobre a mesa do jirau, vermes
por todo lado, o barulho das músicas ensurdecedoras dos fins de semana de seus
vizinhos mal-educados, que não a deixavam dormir, o cheiro de merda dos
banheiros ao ar livre a incomodavam, a cabeça coçava, eram piolhos, cruz credo,
e olha que contradição, ela que era da noite, triste fim para uma PUTA VELHA.
Era
linda, corpo escultural, cabelos ondulados, vaidosa, seus seios cheios de
sedução, suas pernas, um pouco tortas, mas era de menos, mesmo “na vida” ela ainda tentou ter família,
teve filhos de vários casamentos, que agora tentavam sua sorte, muitos sem sorte, teve um que ela se
amargurava, tinha orgulho dele, mas, ele: contava para as falsas amigas; nunca
teve sorte, “agora se juntou com uma Puta
velha cheia de filhos pra ele criar, olha a sina do coitado”.
E aí,
se lembrou da briga que teve no Cabaré com outra PUTA VELHA.
Foi um
auê! Sorriu sem dentes.
FATOS
Na caixa de som meio fanhosa do
velho Cabaré no fim dos infernos, os clientes tentavam dançar ao som de músicas
românticas, encostados nas quengas,
se excitando para acabarem a noite em catres ou leitos das caceteiras, cheios de ilusões e sonhos que os tornariam realidade,
quando a luz se apagasse, e ela confiando numa falsa Amiga, contou-lhe seu segredo, disse que nunca
mais confiaria em alguém: contou que tinha um cliente fixo que sempre que vinha de Caiena ficava com ela, (mas resmungou: cruz credo, o Homem é um
Cavalo, me arrebentou toda, quase que fui pro gelo....”)
E
pensou que o tal Segredo jamais fosse revelado.
Noite
de sonhos, festa a rodar, a música de Altemar Dutra enchia o salão.
Sentimental eu sou, Eu sou demais
Eu sei que sou assim
Porque assim ela me faz
As músicas que eu,
Vivo a cantar Têm o sabor
igual
Por isso é que se diz
Como ele é sentimental
Romântico é sonhar
E eu sonho assim
Cantando estas canções
Prá quem ama igual a mim.....
E ela, naquela noite, estava linda, fez o
cabelo, pintou as unhas, vestiu seu vestido de festa, sapato alto, perfume
barato…E conquistou um belo Peixeiro dono
de uma embarcação de Pesca, que tinha até um carro vermelho, e não sabia, que
ele era disputado pelas gorjetas que deixava.
Foi quando em uma dança, recebeu um chute na
perna e quase caiu.
Era uma rasteira.
Foi quando escutou um grito ensurdecedor:
PUTA
FOLÓ, ELA É FOLÓ!
O homem
se espantou.
Se explicar, nem tinha explicação, a porrada
correu solta, pontapés, puxão de cabelo, unha quebrada, cara cortada, gente
correndo….Policia, mas, até no puteiro tinha policial de plantão, eles iam lá
de vez em quando sonhar também.
Mas,
enfim, ela agora, é só lembranças, e muitas AMARGAS.
PS.
FOLÓ era
um termo usado para especificar FLACIDEZ VAGINAL.
Hoje com tanta tecnologia, a vagina volta a
ter sua flacidez recomposta até por lazer. Basta ter dinheiro para recompor até
o hímen. ( rs.......)
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
domingo, 24 de janeiro de 2021
sábado, 23 de janeiro de 2021
*23.01.2021 / SE VIVO MANFRED FARIA HOJE 77 ANOS, NÃO FOI ESQUECIDO
“TRIBUTO AO MANFRED FRIEDRICH HAASE
(*23.01.1944 / +04.11.2017)”
By:(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos. Contadora
de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e
Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora
Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em
Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de
100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul)
2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de
Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,
classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau
Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da
Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018,
2019, 2020. Autora independente da Obra
Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em
02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada
em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida
em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4”
(14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa
2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe)
bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique
“Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do
céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora
Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em
Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil
e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email:
nmmac@live.com
“TRIBUTO AO MANFRED FRIEDRICH HAASE
(*23.01.1944 / +04.11.2017)”
By:(Neca Machado, VIVEMOS JUNTOS 15 ANOS)
Santo Agostinho, também conhecido como Santo Agostinho de Hipona
(354 - 430
DC): "Quero que meu amigo sinta minha falta enquanto
eu sinto falta dele."
“E quase
quatro anos depois de sua morte, EU (Neca Machado aos 59 anos de idade
em 2021) ainda sinto MUITO A SUA FALTA.”
MEMÓRIAS
Conheci
MANFRED FRIEDRICH HAASE há quase vinte anos, em um site de
relacionamentos internacional que foi visto na Alemanha, uma verdadeira
História improvável de relacionamento que DEU CERTO.
Século
vinte, começava a febre da internet, e EU nascida no extremo norte do
Brasil, separada de um brasileiro abusador, decidi colocar um perfil em um site
de relacionamento internacional, e fui alimentando a ideia de que ia embora do
estado, tinha feito um concurso público na área da educação, e estava dando
aula como professora, mas a cidade não era o que me estimulava a ficar. Recebi
varias mensagens de candidatos interessados, vieram da Itália, do Canadá, da
Espanha, da Australia e da Alemanha.
Da Alemanha
veio mensagens de um engenheiro mecânico naval, e da Australia de um técnico em
informática.
E depois
de vários contatos, com a insegurança de ser afrodescendente ter um falso medo
de alemães pela triste história de Hitler, resolvi me corresponder mais com o
australiano, e fiquei surpresa quando ele me pediu em casamento, Eu que nunca
tinha sido casada, sorria de felicidade, e a tal estória da felicidade do outro
lado do mundo acabou virando um pesadelo, casei no Brasil com um doente mental,
fui morar na Australia e ele tinha problemas mentais de comportamento esquizofrênico,
cheia de medo, e com apoio do consulado pedi meu divorcio e retornei ao Brasil,
mas como ia dizer ao outro candidato que me interessou também na Alemanha, que
o casamento não tinha dado certo.
Não
foi fácil.
Foram dezenas
de explicações que não o convenceram, eu por ser brasileira já tinha o
estereotipo de ser aventureira, mas continuei tentando, expliquei meu medo do
racismo velado na Alemanha por ser afrodescendente, e ELE talvez
convencido resolveu me conhecer no extremo norte do Brasil. Veio duas
vezes, mas ainda estava trabalhando como engenheiro, e me propôs que assim que
estivesse aposentado viria morar definitivamente no Brasil. ACEITEI.
E em
2009 fizemos um contrato de relação estável.
E após
sua aposentadoria veio definitivamente para o extremo norte da Amazonia.
MORTE
E foi
assim até 2016 quando com um câncer em estado de metástase, depois de ter me
organizado para fazer um Mestrado em Portugal que decidi que era hora de cuidar
dele, que CUIDOU literalmente de mim, éramos espelho um do outro sem
sequer falarmos as línguas de origens, ele não falava português, e eu não
falava alemão, nos entendíamos em um inglês coloquial, mas o AMOR, foi
mais forte, a amizade foi mais intensa, e aí percebi que realmente éramos AMIGOS.
Deixei
o mestrado de lado, pedi licença do meu trabalho no Brasil e trouxe ele para
Portugal, foi tratado no Hospital Santos Silva na cidade de Gaia, por quase um
ano, no Brasil o medico deu a ele três meses de vida, mas ele sobreviveu quase
um ano depois de quimioterapias, e faleceu em 04 de novembro de 2017, e suas
cinzas estão depositas no Mar da Galicia na Espanha.
MANFRED
FRIEDRICH HAASE foi mais que um amigo, foi parte de mim, foi
espelho, foi crescimento cultural, foi estimulo, desempenhou um papel central
na minha vida, que decidi depois de aposentada no Brasil, morar definitivamente
em Portugal, não me deixou pensão, bens, dinheiro, NADA, como não era
casada com ele, a Alemanha não me permitiu receber sua pensão, não reconhece
relações estáveis, mas sobrevivi.
FOI
MEU VERDADEIRO AMIGO, AMOR E INSUBSTITUIVEL.
Nossos
laços foram mais que afetuosos, transcenderam a espiritualidade, sinto
realmente sua falta, mas sinto sua presença.
“Foi um
refugio perfeito, foi meu conforto, meu elo, foi uma benção em minha vida.”
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
EM MEMÓRIA DE ALGUEM MUITO ESPECIAL (PROFESSOR DOUGLAS CCA)+13.05.2020/PA
By:(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos. Contadora
de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e
Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora
Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em
Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de
100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul)
2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”,
de novo em 2017, Concurso Urbs,
classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau
Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da
Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018,
2019, 2020. Autora independente da Obra
Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em
02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada
em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida
em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4”
(14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa
2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe)
bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique
“Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do
céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora
Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em
Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil
e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email:
nmmac@live.com
Henry David Thoreau : “A
língua da amizade é não palavras, mas significados.” CS Lewis: “A amizade é desnecessária, como a filosofia,
como a arte Não tem nenhum valor de sobrevivência, sim, é uma daquelas coisas
que dão valor para a sobrevivência.”.
Há quase um ano (20.01.2021-moro na Europa) fui encontrada nas redes
sociais por uma colega de trabalho na área da educação no extremo norte do
Brasil, que me trouxe muitas informações de ex colegas que faleceram, dentre
eles uma pessoa a mim, MUITO ESPECIAL, um economista, Professor e um
grande SER HUMANO que tive o prazer de desfrutar belos momentos com ele,
o PROFESSOR DOUGLAS/CCA-AP.
DOUGLAS
se aposentou e foi morar em Belém do Pará, (onde faleceu no dia 13.05.2020)
Um dia
o encontrei no centro de Belém e nos demos um belo momento para tomarmos um
café e relembrar coisas das nossas vidas.
Fui
muitas vezes mal interpretada por dizer que NÃO TINHA AMIGOS.
E realmente
NÃO TIVE AMIGOS.
Durante
quase 30 anos na educação, tive apenas pessoas QUE ENXERGUEI.
Muitos
HIPOCRITAS, INTERESSEIROS, LIXOS, VERDADEIROS LIXOS COMO SERES HUMANOS, que NÃO
valeriam o significado de AMIGOS.
Henry David Thoreau : “A
língua da amizade é não palavras, mas significados.”
“Para Thoreau, a AMIZADE é
cheia de SIGNIFICADOS, não são palavras vazias,”
e a MIM,
realmente as tenho como significados, “atitudes, ações, a maneira como o caráter”
do verdadeiro AMIGO se revela, gosto de MUITA GENTE, e
tem muita gente que gosta de mim, mas ser AMIGA,
somente de um grande HOMEM, um alemão que deixou um país e morreu
dizendo que me AMAVA, este sim foi meu ÚNICO AMIGO (MANFRED
HAASE)
EU gostava muito do
Professor DOUGLAS.
Como gostava
dos Professores do antigo CCA: Elias Carneiro, Smith, Aécio Neves, Jorge, e do PROFESSOR LEOVES
TEIXEIRA que me deu sua vaga para ser Professora e me
encaminhar na vida do Magistério.
Professor DOUGLAS, era
sério, um profissional altivo, inteligente, competente, e me fez muito feliz em
bons momentos de afeto que me dedicou, sorria comigo, contava estórias,
criticava outros medíocres, questionava, me incentivava a seguir mais longe, me
estimulava, e hoje na Europa, percebo o quanto fomos esquecidos, procurei por notícias
de sua morte no Conselho de Economia, e nada encontrei, procurei intensamente e
nada encontrei.
A AMIZADE NÃO É FEITA DE
PALAVRAS.
Um
dia ao escutar de uma pessoa “AMIGOS NÃO TEM DEFEITOS”.
Tenho que lhe dar razão.
A AMIZADE É MAIOR,
SUPERA, HÁ DOAÇÃO, HÁ ENTREGA, HÁ COMPARTILHAMENTOS...
“Professor DOUGLAS foi realmente alguém muito especial a mim.”
Sou memorialista
com tons de nostalgia, no frio percebi a tênue nevoa da garoa do inverno
europeu, e vi seu sorriso, seu olhar perdido, ele tinha um tic nos olhos, mas,
no meu coração ficará sempre a lembrança dos que AMEI,
amei atitudes, gestos, palavras, amei sensações, momentos furtivos, de pessoas
ESPECIAIS, e PROFESSOR DOUGLAS FOI UMA DELAS.
“Descanse
em paz, por aqui, a chama da vela ainda tremula em tua memória, por aqui a
canção, ainda traz lembranças de nossas estórias.” Fomos espelhos um do outro,
rindo de nossos segundo EU, que a sombra da noite traga o teu rosto no
amanhecer.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
CONTOS, QUE EU CONTO...
“CRONICA: O CACHACEIRO QUE TINHA INVEJA DO TEMPO”
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 30 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email: nmmac@live.com
“CRONICA: O CACHACEIRO QUE TINHA INVEJA DO TEMPO”
(Qualquer semelhança, é mera coincidência)
APENAS UMA CRONICA!
Quando ELE ( ) envelheceu começou a mexer na gaveta das memorias, e percebeu tardiamente que era UM INVEJOSO.
UM INVEJOSO, USUARIO DE DROGAS, “CACHACEIRO”, PAVULAGEM, METIDO A INTELECTUAL...
Na beira do maior Rio de água doce do mundo, ELE mijou centenas de vezes, PORRE, literalmente PORRE, Cachaceiro do caralho, gritava a velha puta que o acompanhava, garota de programa, já sem cliente, em fim de carreira, era sua companhia, na fria madrugada, cheia de doenças venéreas, e olha que ele até tinha herpes.
E ELE ( ) ainda queria cantar, uma canção, porra tu num sabe cantar caralho, repetia ela irritada.
Acordou mijado, cheirando a cachaça vagabunda, uma merda de cachaça que dava dor de cabeça e diarreia.
E Velho, a cara cheia de rugas, emagreceu na marra, mas ficou uma merda pro que era, ria ela sem jeito de o constranger.
E agora pensativo, reconhecia que era UM INVEJOSO.
Nunca se planejou,
E olha que a vida é feita de planos, não de sonhos.
(Neca Machado (59 anos, APOSENTADA e morando na Europa)
Na porta da Casa de Rembrandt nos Países Baixos, chorei abraçada ao meu eterno companheiro, porque me levou para conhecer o Museu, gosto de fazer impressionismo, sou autodidata, tive professores maravilhosos como Irê Peixe, J.Salles e comprei dezenas de obras de autores da Amazônia para TREINAR, estou melhorando agora que tenho bastante TEMPO NA EUROPA.
Tenho visitado muitos Museus pelo Mundo, antes da Pandemia, fui a Alemanha na Orangerie, em Kassel, o maior centro da DOCUMENTA:
Resumindo: a documenta é a mais importante e maior exposição internacional de arte contemporânea. Os superlativos simplesmente fazem parte do evento em Kassel. Mas somente a cada cinco anos, pois esse é o ritmo em que a documenta acontece. Ela também é chamada de “Museu dos 100 Dias”, pois dura exatamente esse período. A primeira foi realizada em 1955, quando a República Federal da Alemanha ainda estava sob os efeitos da Segunda Guerra Mundial e era perceptível o isolamento do setor artístico internacional.
· Visitei o Museu de Carlos Gardel na Argentina:
· Localizado no tradicional bairro Abasto de Buenos Aires, o Museu Casa Carlos Gardel tem como objetivo homenagear o cantor de tango mais importante de todos os tempos, o principal embaixador mundial do tango.
Em 1927, Gardel comprou a casa onde moraria com sua mãe Berta. Anos depois, o cantor decidiu viajar para a França e os EUA, após a morte de sua mãe, a casa foi deixada para o último representante de Gardel. Depois de funcionar como “La Casa del Tango” durante a década de 1980, em 2003 a casa foi convertida em museu.
· EM PORTUGAL onde moro vivo visitando MUSEUS.
· MUSEU DE SERRALVES (Estive em várias exposições, dentre elas, a de Miró, com quadros originais, a da vida e obra do arquiteto Álvaro Siza,
· MUSEU DO COCHE EM LISBOA.
MUSEU DO HOLOCAUSTO - BERLIM
MUSEU DA VITORIA - BERLIM
MUSEU DE MARTIN LUTHER (MARTINHO LUTERO- EISENACH)
· MUSEU, CASA MUSEU DE AMALIA RODRIGUES.
· MUSEU, CASA MUSEU DE MARTA URTIGÃO NO PORTO.
· MUSEU DA CATEDRAL DE BRAGA
· OCEANÁRIO DE LISBOA
· CASA MUSEU LELLO-PORTO
· MUSEU DA TORRE DOS CLERIGOS
· MUSEU DA UNIVERSIDADE DO PORTO
· MUSEU DE AVEIRO
Visitei dezenas de exposições paralelas de ARTE CULTURA EUROPEIA,
Estive recentemente em Lisboa, só para visitar a exposição de VAN GOGH no Terreiro das Missas.
Visitei na Alfandega do Porto, a Exposição virtual de obras de Klint e Monet.
Na Suíça em Genebra, visitei obras de Arte urbanas, dentre elas o Famoso Relógio de Flores
Na França onde estive em outubro (2020) fui a Chambery visitar Monumentos culturais.
Fui nos Alpes franceses, visitar o Museu do Chateau de Miolans.
E ai..., lembrando do “CACHACEIRO INVEJOSO”
Bem que poderia ter VALORIZADO o TEMPO DELE,
“Tomando menos cachaça, usando menos Drogas, fazendo menos falcatruas para prejudicar outras pessoas, economizando mais, VIVENDO MAIS, olhando sua vida em detrimento da VIDA DOS OUTROS.”
E a Velha Puta que o acompanhava, já estava se despedindo das farras, lembrando de outros tantos INVEJOSOS pela Vida. Um dele comeu todas segundo ela ( ) agora com câncer de SACO, nem pode se masturbar mais, porque o saco fere.
E a VELHA PUTA continuou lembrando:
"Lembra da Puta velha que foi traída pelo marido, vive dando uma de dama culta, égua."
Puta velha, vivia com um Bicha, depois casou com um otário que morreu, que também era outro lixo, cachaceiro dos caralhos.
Tem tanta falsa AUTORIDADE, SUJA, LIXO, cheio de hepatite, MUITOS ainda nem saíram do armário, bando de bichas, fazem filhos, tem netos, mas são BICHAS VELHAS, trepavam sem camisinha, contaminam as mulheres.....
Se EU for contar o que sei.
Tem até o Pastor que vive dando moral nos outros, a mulher era puta em Caiena, um filho drogado, uma filha sapatão, um outro filho bicha, porra, é melhor EU PARAR.
(EU GOSTO DE ESCUTAR ESTORIAS, ESSA FOI MAIS UMA DELAS.)
INVEJOSOS, SERÃO SEMPRE INVEJOSOS, COVARDES COM DECISÕES, MEDROSOS DE ARISCAR.
SOU CORAJOSA, o que vou levar ao tumulo é o que VIVI.