+ DE 200 MIL CURIOSOS AQUI- PORTAL INTERNACIONAL; COM INFORMAÇÕES, FOTOS E VIDEOS REAIS- ( FOTOS de minha propriedade não podem ser REMOVIDAS, se REMOVER FOTOS VAI SER PROCESSADO > TEM direitos autorais sob pena da Lei nº 9.610, de 19/02/1998 (Lei de Direitos Autorais). (EU FAÇO JORNAL DIGITAL-(PAGUE 1 REAL) PELA SUA CURIOSIDADE) (BANCO BRASIL/ Ag.2825-8 c/c 29598-1) APOSENTADA COMO ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO /MORA NA EUROPA)
terça-feira, 26 de julho de 2022
A POESIA DE NECA MACHADO NA EUROPA
MORENA CABOCA
By: Neca Machado
(Portugal)
Com olhos de Rio
Com jeito brejeiro
De animal no cio,
Morena Caboca,
Com cheiro de ervas
Banhada com água de
Poço
Morena serena
Que ama o Luar,
Que sorri sem pressa
Do vento nortista
No rosto a navegar,
Morena Caboca
Que sabe sua história,
Preserva suas lendas
A luz da memória,
Morena Caboca
Que ama Bacaba,
Que sente saudade de
suas madrugadas
Onde a poesia, teima em
sobreviver,
Em terras
distantes, (Portugal) nunca
deixou morrer.
Morena Caboca
Que traz na saudade, o
perfume do fruto,
Que sem vaidade,
desfruta um presente
Que veio com a aurora,
por um amigo fraterno,
Morena Caboca,
Que faz pontes
entre Continentes,
Que declama sua poesia
para outros ouvintes
Que conserva na mente o
sabor do Açaí,
Que carrega na alma, o
cheio de uxi, taperebá, cupuaçu, muruci...
Morena Caboca
Que gosta de
pimenta,
Que se alimenta de
sua herança
Que sabe o valor
de sua gente,
Que ama Tacaca, e
Tucupi...
Que se embriaga
com o Jambu
Em ir e vir....
Morena Caboca
Que ama estórias de
beira de rio,
Que caminha na lama, em
busca de um amuleto
Que sorri quando ao
longe
Enxerga visagem,
E que se perde com o
canto do Uirapuru,
Que se encanta com
Matinta Pereira,
E que se veste de
brilho de fogo.
Morena Caboca
Morena, Morena,
Menina serena
Que envelheceu,
Que no rosto moreno,
As marcas do tempo
Só lhe engrandeceu.
sexta-feira, 22 de julho de 2022
quarta-feira, 20 de julho de 2022
domingo, 17 de julho de 2022
CRONICAS DA NECA MACHADO NA EUROPA
CRONICAS DA NECA MACHADO NA
EUROPA
“PORRA, CARALHO, FODA-SE...”
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos
sobre pioneirismo tucuju. Contadora de Estórias, que preserva os sabores e
saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no
extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em
Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da
Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 16 Países
(Europa, Oceania, América do Sul) 20, classificada em 2016
na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso
Urbs, classificada com publicação de um
poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017,
2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 39 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020, 2021. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias
da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017,
edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A
Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018,
coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na
obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, Coautora na obra do VI
Festival de Poesia de Lisboa 2021, homenagem ao escritor Mia Couto, coautora
na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e
inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”,
coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo-
2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra
lusa Poem’art, Porto-2019. Co autora na obra em francês Almanaque do fundo
Mar, lançamento, Brasil, Suíça e Portugal em 2020 e 2021, Co autora nas
Obras lusas, Brisas de Primavera, Brisas de Verão, Brisas de Inverno 2021, Co
autora na obra Lusa, Horizontes 2021. AUTORA INDEPENDENTE da obra luso
brasileira publicada em Lisboa 2021 “DA AMAZONIA PARA O MUNDO” (Contos,
Crônicas e Poesias). AUTORA INDEPENDENTE DA OBRA LUSA “PUTAS VELHAS, PRAZER E
INFERNO” publicada em Lisboa pela editora Chiado em 2022, vendida em Angola,
Brasil, Cabo Verde e Portugal. Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA
MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30
ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email: nmmac@live.com
“PORRA,
CARALHO, FODA-SE...”
“Se
EU tivesse 20 anos, talvez me surpreendesse com o que escuto diariamente na
Europa, aos 60 anos.”
Esta
semana ao abrir uma rede social, sorri, ao ver um vídeo do REI ROBERTO
CARLOS esculhambando com uma fã, ele irritado por ela cantar na frente do
palco onde fazia um show aos 80 anos, talvez sem nenhuma paciência, aos berros
gritou (CALA A BOCA PORRA...)
“Sou
CABOCA da Amazonia, e o tal PORRA pra nós, é irritação pura.”
Mas,
nem me surpreendo mais, em Portugal virou MANIA, é jovem, é
velho, é muita gente estressada, chamando o nosso velho PORRA, e com ele
vem outros tantos nomes ditos obscenos, CARALHO, FODA-SE, e por aí vai,
como dizia o velho comandante Barcelos.
E
os assessores de artistas que envelheceram deveriam ter o CUIDADO de orientar
quem os contrata para terem prudência ao abrir a boca, num show, TODO MUNDO
TEM CELULAR, em Portugal é tele móvel, e gravam e correm e colocam nas
redes sociais, e aí, o prejuízo é grande.
Tenho
me dado presentes, e vou a shows de cantores brasileiros e internacionais que
no Brasil, nunca veria, estou na Europa.
·
Martinho da Vila, aos 84 anos
fez um show espetacular no Porto, mas está cansado, demorou a voltar, e o público
impaciente, chamava PORRA.
·
Alcione, num
ataque de “chilique” chamou (PORRA, QUERO MINHA ÁGUA...)
·
E são tantos PORRAS
ditos na alcova, que o público não sabe, e nem escuta.
·
Mas aos 60 anos ainda conservo
meu bom humor, e ouvido atento, escuto tudo que me
interessa e o que não interessa, escuto a irritação de gente mal-educada, todos
os dias, escuto reclamações, ansiedades, gente depressiva, gente angustiada,
gente a beira de um ataque de nervos.
·
É a Europa.
·
E as lembranças de uma Amazonia
distante que ainda mora dentro de mim, com seus costumes, com sua simplicidade
e com seu linguajar caboco, onde o nosso velho PORRA, é comum, agora tão
distante e atual, na EUROPA.
·
PORRA, CARALHO.... (rs......)