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CRONICAS
URBANAS DA NECA MACHADO
A LAMA E O LIXO!
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia,
através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil,
é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental,
Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia,
fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa,
Oceania, América do Sul) 2016, classificada
em 2016 na obra brasileira
“Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,
classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau
Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista,
Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017,
Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do
Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada,
Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs
na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
·
A LAMA
E O LIXO!
Um
elo, uma simbiose singular.
Na LAMA, o LIXO se integrou, não se desintegrou, não serve para reciclagem nem
para húmus, o LIXO, tornou-se
podridão.
O
cheiro fétido do LIXO apodrecido,
impregnando narinas, traz com ele doenças maléficas que destroem, mutilam, e
fazem morada na LAMA, contaminando o
ar, antes puro e natural, além do lençol freático.
A LAMA da fossa formada no meio da via,
virou deposito de vermes e receptáculo para BACTERIAS, QUE destruirão o
LIXO, inservível até para os húmus.
Pobre LAMA, pobre LIXO!
Um elo, uma simbiose!
·
Na natureza muitos LIXOS, tornam-se resíduos sólidos passiveis de reciclagem, mas, na
natureza HUMANA, muitos LIXOS,
alguns deles humanos, nem servem
para LAMA.
Com
suas PODRIDÕES, fétidas, contaminam
a sociedade com suas megalomanias utópicas, e nunca sairão da verdadeira LAMA que é sua rotina, sem crescimento moral, material ou espiritual, continuarão LIXO, até o tumulo, e mesmo após
sucumbirem em suas insignificâncias
não servirão nem para o tal sal da Terra, nem para alimento de VERMES, que sabe distinguir a
verdadeira essência de um alimento, mesmo sendo um VERME.
E será
sempre um LIXO não reciclável, mesmo
após sua deterioração.
LAMA E LIXO, SIMBIOSE PERFEITA!
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CRONICAS URBANAS DA NECA MACHADO
A MEGALOMANA DO ESGOTO
(Qualquer
semelhança, é mera coincidência.)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia,
através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil,
é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista
em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de
100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul)
2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de
Cinza”, Concurso Urbs, classificada com
publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016,
Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10
obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas
da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em
Portugal em 2017, edição limitada, Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
A MEGALOMANA DO ESGOTO
(Qualquer
semelhança, é mera coincidência.)
No
catre fétido do ESGOTO que ela
aportou, saída da podridão, não mudou de classe social, apenas de endereço,
mas, sua essência MEGALOMANA, não
desapareceu, onde ia, brigava, vociferava, reclamava do outrem, mesmo na
miséria e na esmola. Vivia de esmolas, sem trabalho, sem futuro.
Sua
fascinação pelo inatingível continuou, vociferava aos berros em uma voz
inaudível e gutural, estridente e insuportável, seus devaneios. Nunca
atravessou o Atlântico sequer em pontes imaginarias para desaguar suas utopias.
Desaguava
no ESGOTO sobre seu catre fétido,
seus devaneios e narcisismos.
Sem
saber de seus transtornos mentais até poderia ser curada se procurasse um
profissional competente para trata-la, mas, jamais admitiria sofrer de MEGALOMANIA.
Suas
obsessões e manias pelo exagero, beiravam ao surrealismo em uma pintura
semiacabada talvez somente em seus Sonhos do pobre DALI.
Sua
combinação entre devaneios, imaginação, irrealidade, em seu subconsciente
talvez, fosse uma bomba a explodir em uma aquarela pintada com sangue de seus
sofrimentos. Mas, ela jamais admitiria ser uma doente mental, com seus transtornos cada vez mais visíveis e
latentes.
Seus
ímpetos e impulsos despejados no ESGOTO,
talvez um dia fossem parados,
literalmente em uma vara criminal de uma justiça por seus atos impensados,
na condenação real de seus CRIMES.
Crimes em todas as esferas, da negligencia
ocasionada a MORTE, até um racismo velado saído de sua boca podre.
Enxergava
o mundo ao seu redor, como seu próprio mundo, cheio de imperfeições, cheio de
lacunas e de insetos, muitos deles
em seu espaço capilar onde fizeram
moradas e deixaram suas sequelas em sua mente, seus Piolhos cresceram e se multiplicaram.
No ESGOTO, seu exagero ganhou nome de
MEGALOMANIA.
Seus sintomas
cada vez mais visíveis, afastaram os mais próximos.
“E ela
fatalmente iria sucumbir aos seus erros.
“
Talvez
ainda no fundo de sua alma podre,
restasse um veio de esperança num novo amanhecer.
Para sua doença mental, não havia remédio,
mas, sim, acompanhamento de um profissional da área onde ele pudesse lhe
mostrar a verdadeira face de sua doença. Sim,
ela era um doente terminal, não tão jovem, não tão bela, não tão culta, perdeu seu tempo, sentada na beira do catre pobre, a espreitar o cheiro
fétido do ESGOTO das fezes depositadas
ao relento ao seu redor, a tentar limpar de suas unhas, um lixo que jamais
sairia, foi impregnado até sobre as unhas.
Um
banco de escola, ou até uma universidade lhe fariam caminhar para mais longe, até uma aposentadoria por uma
labuta merecida. Mas o tempo, nem ele, era seu parceiro, ela já estava a meia
idade. Mas sobreviveria de migalhas, migalhas alimentares, migalhas, migalhas....
Rastejantes como ela.
Seus
delírios, há seus delírios!
Precisariam ser parados, para ela não
cometer MAIS CRIMES. Precisaria ser levada às pressas a uma Vara criminal.
Talvez
até se sentisse uma adepta de Napoleão Bonaparte, tão MEGALOMANO quanto ela, mas, será que ela conhecia Napoleão?
Será
que ela tinha visto alguma obra de Salvador Dali? Para se sentir parte da tela?
E se
um dia atravessasse por um milagre a
tal ponte entre a Amazônia e a Europa (Oiapoque) e aportasse em Paris, ela morreria de ver as famosas
vitrines do centro da capital Luz mundial, com seus modelos fantásticos saídos
do designer de estilistas famosos, e aí, seus DELIRIOS se realizariam, ela iria se IMAGINAR segurando uma bolsa Hermés, vestindo um casaco da estação,
uma bota de couro original, uma joia, um perfume....
Mas sem dinheiro suado, ganho com seu
trabalho, ela jamais conseguiria, não tinha trabalho. Perdeu tempo, e o tempo perdido, não voltaria mais.
Talvez
até se prostituísse, para comprar
apenas um pobre vestido, mas, seu corpo, não valia NADA, não tinha mais o viço da idade, nem a beleza competitiva de novas prostitutas da Rússia que eram as donas
do pedaço, lindas e belas realmente, feitas bonecas de porcelana.
Para
os SURREALISTAS como Magritte e para as famosas analises de Freud, ela serviria como parte de
estudo para futuras novas incursões em suas artes, seria tema de uma obra
inacabada pintada com seu próprio sangue, contaminado, inservível até para uma
doação de urgência.
Sua
patologia não estava inscrita no CID, estava grafada na alma. Com seus exageros
e imperfeições, sua fascinação era somente parte do seu EU, ecoando nos caminhos rastejantes do ESGOTO.
Seus atos impensados, eram a força
presente de um exagero que não foi contido.
E sua MEGALOMANIA continuará no ESGOTO,
rastejante, contaminado e inservível.