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quinta-feira, 30 de dezembro de 2021
sábado, 25 de dezembro de 2021
quinta-feira, 23 de dezembro de 2021
quarta-feira, 22 de dezembro de 2021
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
quinta-feira, 9 de dezembro de 2021
domingo, 5 de dezembro de 2021
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
domingo, 21 de novembro de 2021
#PUTAS VELHAS, MEMORIAS DO INFERNO (CONTOS DA NECA MACHADO/ O LIVRO VAI SER LANÇADO NA EUROPA)
A
PUTA QUE QUERIA SER GUEIXA
Quando
ELA ( ) atravessou o Oceano Atlântico, fazendo
pontes entre os Continentes, acreditou que realmente seu sonho tinha se tornado
realidade.
Com
olhos orientais, vivia dizendo para todo mundo que sua família tinha vindo do
Japão depois da guerra, que sua avó Tomiko era realmente japonesa, que tinha
morado em um bairro japonês cheio de “Gueixas” e nas noites de trovoadas na
Amazonia, com o barulho dos raios nas paredes de madeira, para espantar o medo
ela lhe contava estórias de Gueixas, foi assim que ELA decidiu seu futuro. “Acabou
num Puteiro em Caiena na Guiana Francesa.”
Baixinha,
olhos de japonesa, ninguém nem sabe sua origem, se realmente suas estórias eram
verdadeiras, muitas diziam que ela tinha nascido na “Baixada do Japonês” no
bairro do Igarapé das Mulheres, no coração da cidade de Macapá, estado do
Amapá.
Mas
seu sonho, esse sim, era real, gostava dos clientes chineses, eles não eram
“avantajados” como os crioulos, nem lhe “arrebentavam” depois do trabalho
feito.
Apelidaram na de GUEIXA.
ELA
tinha orgulho do adjetivo.
Gostava
de fazer massagens nos clientes, gostava de se ajoelhar aos seus pés, sonhava
em ter um quimono colorido, pintado a mão por um artista famoso, talvez nem
soubesse o sabor do saquê, mas sabia dizer em japonês, arigatô.
Dizia
as amigas mais chegadas, que realmente tinha nascido para ser uma Gueixa, que
sua mãe lhe tinha vendido quando criança, que trabalhou numa casa de chá, que
limpava o chão com vassouras feitas a mão e que a “Mãe” a mulher que era
cafetina tinha lhe feito um leilão para perder sua virgindade.
Talvez
suas estórias fossem verdadeiras, talvez! Mas, sua vida era de mentiras,
humilhações e muitos sofrimentos.
Mas
seu sonho de ser Gueixa, nunca morreu. Aprendeu a observar as letras
chinesas nos letreiros em Caiena na Guiana Francesa, começou a comprar revistas
japonesas de segunda mão, dizia que a avó era muito rígida e não lhe ensinou o japonês,
começou a investir em relacionamentos com orientais, talvez para observar seus
costumes.
E
começou a adquirir hábitos de verdadeiras mulheres orientais.
Gostava
dos tamancos de madeira, aprendeu a andar com elegância, começou a estudar
informações sobre gueixas, já sabia o que era uma “Okiya” (lugar onde viviam as
Gueixas). Quanto mais se embrenhava nos costumes orientais, se fascinava
literalmente. Começou a dar maior atenção aos clientes japoneses, e na cama
feito uma “Gueixa” fake, ela descobria mais informações e crescia culturalmente;
um dia lhe disseram que uma japonesa queria vender um quimono original, e ela
tinha suas economias, correu para descobrir o endereço, e não é que conseguiu o
tão almejado presente dos sonhos, e nem era Natal.
Vestida
com o quimono que deu tanto trabalho se sentia a própria flor de cerejeira.
Já
era chamada de Gueixa, e agora vestida com o tal quimono que algumas invejosas
do puteiro diziam que era de uma japonesa morta, ela nem queria saber, começou
a cobrar mais caro na prostituição.
Conversando
com um cliente japonês ele lhe falou de um tal dana, que era uma espécie
de amante, e ela começou a dizer as companheiras de puteiro que tinha um Dana
rico, que lhe ia tirar daquela vida de inferno.
A
Gueixa Cabocla foi se especializando na cerimonia do chá, nos rituais e no
atendimento aos clientes orientais, fazia suas vontades, massagens, as vezes
somente escutava problemas, noutras tentava acalmá-los.
Mas,
seu sonho mesmo era um dia ir ao Japão.
Sonhava
acordada com as florações das cerejeiras, com as roupas típicas, com as danças,
com as cidades, com as casas de chás...
E
como o “universo conspira a seu favor, quando o pensamento é positivo” um belo
dia, recebeu um convite de um empresário japonês para lhe fazer companhia até
Paris. Como foi mais que uma Gueixa na viagem, ele realmente tornou se seu
Dana. E chegar ao Japão foi ganhar no euro milhão, ela se ajoelhou ao primeiro
templo que encontrou pelo caminho, acendeu suas velas no quarto do hotel, rezou
para todos os santos, jogou flores ao mar, fez promessas, e prometeu nunca mais
voltar para o Igarapé das Mulheres onde realmente tinha nascido.
Agora
uma Puta que envelheceu, sorri de seu destino, não tem uma casa de chá,
mas tem um café na Europa.
#PUTAS VELHAS (MEMORIAS DO INFERNO) EM FORMA DE CONTOS/ LANÇAMENTO NA EUROPA
SINOPSE
MEMÓRIAS DE PUTAS VELHAS
(By: Neca Machado)
“Um dia ao escutar uma estória triste
de uma Velha Prostituta”, refleti
sobre suas dores e seus desamores, e decidi que UM DIA colocaria emoção nas suas paixões em forma de poesia, e
durante quase trinta anos como jornalista Colaboradora, o tema não me saiu da
memória, e quase na porta dos sessenta
anos, resolvi deixar as futuras gerações, muitas delas de Prostitutas modernas, estórias antigas
de sonhos que não se tornaram realidade, de projetos de enriquecimento através
da venda de seus corpos que as destruíram, tanto fisicamente como mentalmente.”
Memórias de Putas Velhas, é
uma coletânea de lagrimas, e de dores, feridas que nunca cicatrizaram, na alma
e na derme. Uma reflexão para Mulheres que poderiam ter outras opções, mas
escolheram um falso amor, porque muitas na prostituição também se apaixonam por
seus clientes, e não são correspondidas.
Estórias
de dependência química do falso amor, e das drogas licitas e ilícitas.
Relatos
de aprisionamentos, violências físicas e mentais, torturas e assassinatos,
fantasias assustadoras da natureza desumana, numa essência poética de fácil
linguagem, minha característica literária.
Um leitor de minhas crônicas
como jornalista, me disse um dia que minha escrita era pura emoção.
Concordei!
APRESENTAÇÃO
Como uma verdadeira Mulher da
Amazônia, nascida no extremo norte do Brasil, fronteira com a Guiana
francesa, meio do mundo literalmente, na Linha do Equador, estado banhado pelo
majestoso Rio Amazonas, “sinto me na obrigação de deixar as futuras gerações
este relato exaustivo de pesquisas realizadas por mim, ao longo de mais de três
décadas, como Jornalista”
Escutei desde criança, estórias de terror de
Mulheres ribeirinhas, que iludidas por sonhos de prosperidade com a valorização
do “franco” moeda europeia da década de setenta, se aventuravam pelas
correntezas do Rio Oiapoque, em busca de um futuro melhor, muitas morreram,
desapareceram sob as aguas e nunca foram encontradas, outras sobreviveram para
relatar a poucos ouvintes suas dores.
São mais de 200 relatos reais que escutei
atenta sem interferir, e agora reproduzo de maneira literal em forma de contos,
uma odisseia de terror. Muitas conseguiram sobreviver as doenças, as
humilhações e as diferenças culturais entre o Brasil, extremo norte, muitas
vieram também do Nordeste e a Europa. Outras não gostam de lembrar do passado,
tem filhos oriundos dessas relações, muitas conseguiram cartas de residentes,
outras tantas falam o idioma francês com fluência, porque Caiena na Guiana
francesa continua sendo um Condado da França.
São estórias reais com a “minha
característica” de reproduzi-las com pura emoção literal.
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia,
através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil,
é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental,
Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia,
fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa,
Oceania, América do Sul) 2016, classificada
em 2016 na obra brasileira
“Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na
obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e
2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 34 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020 e 2021. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias
da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017,
edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida
em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a
vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz
de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra
lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da
terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa –
Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019.
Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs
na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Email:
nmmac@live.com
HOMENAGEM A TODAS AS “MARIAS “
Começo essa odisseia literária com um POEMA dedicado a “TODAS AS MARIAS”
MARIAS, anônimas,
verdadeiras heroínas, muitas analfabetas, outras tantas sem perspectivas de um
futuro educacional, que viram na prostituição um galgar para terem melhores
“qualidade de vida”, numa vida “considerada por muitos imbecis, FÁCIL, mas que de fácil era um verdadeiro inferno na Terra, me disse “uma velha prostituta.
”
MARIAS, subjugadas
a verdadeiras torturas, maltratadas por verdadeiros homens-animais, que viam no
sexo, apenas um extravasar de espermas, fazendo delas, deposito de seus
excrementos, muitas delas, morreram de doenças sexualmente transmissíveis sem
sequer saberem o nome, diziam algumas que começava apenas com um
“esquentamento”, e aí, tantas outras foram contaminadas por hepatite “C”, AIDS,
tuberculoses, pegaram malárias 10 vezes, me disse uma...
E tantas outras até hoje tem vergonha do
passado.
MARIAS, sem véu, sem mantos, somente com prantos...
MARIAS, que
sorriam na hora do pagamento, mas que choravam por dentro na hora de irem para
a cama com homens, sujos de corpo e de alma, muitos vindos dos garimpos, sem
higiene, violentos e sem educação, homens afrodescendente verdadeiros animais,
nascidos no outro lado do rio Oiapoque, me disse outra, eram “avantajados sexualmente” e “nos arrebentavam literalmente” me disse
outra.
TENHO ORGULHO DE SER “MARIA”, MEU NOME É MARIA!
Este livro é DEDICADO A TODAS AS “MARIAS”: (Maria...
Raimunda, Joana, Joaquina, Tereza, do Carmo, Conceição, Isaura, Izabel, Cecilia,
Celia, Osvaldina, Lucia, Antonia, Benedita, das Dores...E a Todas as outras que
se envergonharam na PROSTITUIÇÃO de
serem MARIAS, e mudaram seus nomes originais.
“IN MEMORIAN”
DE
TODAS
AS MARIAS, MORTAS NA
PROSTITUIÇÃO
( + )
MEU NOME É MARIA!
(Neca Machado)
TEMPESTADE E
CALMARIA.
MEU NOME É MARIA!
SOU TEMPESTADE E CALMARIA!
“Posso
ser atingida por ondas, mas, não afundarei, porque se não houver chuvas, não
haverá floradas...”
EU não sou Santa,
Nem
tenho manto,
Mas,
tenho fé...
Desbravo
a dor
Cheia
de pranto
Faço
do encanto
A
magia em curso, feito Maré....
MEU NOME É MARIA!
INTENSA, CHEIA DE TERNURA
Caminho, percurso de pura
coragem.
Atravesso PONTES entre
Continentes sem olhar para trás.
MEU NOME É MARIA...
Posso
ser, Joana, sem ter espadas,
Vitoria
com minhas glorias,
Sabrina
com meu sabre das entranhas da Mata,
Posso
ser uma ISIS tucuju com o sabor da
floresta nativa, nascida e parida no Rio Amazonas.
DIANA,
iluminada pelo Sol do Equador.
Posso
ser MAIA, soberana das Marés.
Posso
ser IRENE pacificando meus próprios
conflitos.
Posso
ser AFRODITE, como uma espuma saída
das POROROCAS e das lendas da floresta.
Posso
ser MAIA, Terra nativa, cultivando
minha essência Raiz.
MAS,
SOU, SOMENTE MARIA!
NÃO
SOU DEUSA, NEM RAINHA,
APENAS MARIA!
TERRA, CHÃO, MARÉ E CORAÇÃO!
Não
sou Santa de candura, mas, cultivo a fé!
Na
harmonia das horas
Sou
tão Senhora, de Maria a Nazaré...
Sou
Senhora de meus Sonhos,
Tenho
o encanto da floresta,
Brilho
suave na testa
Essência
nativa da Terra.
Banhada
com a magia de deuses afros.
Que
aportaram suas Luzes divinas
Em
minha cor.
MEU NOME É MARIA!
Sou
descendente afro, cultivada na derme, gravada no amago.
MARIA
de suor, lagrimas, dor e alegrias,
MEU NOME É MARIA! TEMPESTADE E
CALMARIA.
Maria
feito maré sem rumo
Que
desagua em norte incerto
Com
o vento bravio no rosto, como recompensa
Serena,
altiva e MARIA!
ENTRE NAÇÕES, CONTINENTES E
OCEANOS...
MEU NOME É MARIA!
Caminheira sem raiz
Com raízes aéreas, motriz de
uma força singular.
MARIA compasso
Passo,
encanto, magia
Soneto,
rima, poesia...
MARIA, MARÉ, TEMPESTADE E
CALMARIA!
MEU NOME É MARIA!
ENTRELAÇADA DE SONHOS DE
ESPERANÇA.
Percurso
e fé,
Caminho,
trilhas, ninhos
Prados,
montanhas
Céu
infinito
Nuvens
esparsas
Voo
livre, MEL NOS OLHOS...
SOU A MARIA, mas, não sou
SANTA.
Sem manto, tenho prantos,
Tenho dor, tenho risos de
encantos,
Mas, tenho fé!
MEU NOME É MARIA!
TEMPESTADE E CALMARIA!
Dependendo da euforia.
“ORGULHO DE SER, SIMPLESMENTE MARIA!
”
MEU NOME É
MARIA! MAR, MARÉ, MARESIA...
TEMPESTADE E
CALMARIA.
MEU NOME É MARIA!
AR....MAR, MARÉ, MARESIA...
ABRIGO
SENTIR,
POESIA....
MEU NOME É MARIA, MAR,
AR, MÃE, MARÉ, MARESIA...
Sou
maré a desaguar em teu oceano....
Me
entranho no teu azul celestial
Fundo-me
com tuas cores,
E
aprofundo me em tuas ondas,
Mergulho
Colho,
Recolho,
Escolho...
Desfolho-me,
Deixando
minhas pétalas de flor silvestre
A
vagar em teu infinito.
SOU MARIA, AR E MAR.
MARÉ, MARESIA.
A
bater no cais e dançar no ar,
A
sombrear-me nas pedras ao teu redor,
A
ser Maré infinita no teu azul,
A
vagar por tempestades entre Mundos,
A
ser ponte entre continentes distantes,
A
tecer minhas teias
Entre
tuas ondas
A
levitar com o vento que te encobre
Em
noites de euforia.
SOU MARIA,
SOU MARÉ,
MARESIA.
Sou
estrela a te guiar
Em
noites de escuridão
E
sou espelho a te fitar
Quando
queres minha mão.
Sou
teu ventre, e tua entranha,
A
versejar tua cor,
A
debruçar-me de poesia,
Por
teu AMOR.
SOU, SIMPLESMENTE MARIA!
QUE AMO, CONTEMPLAR O MAR.
sábado, 20 de novembro de 2021
sexta-feira, 12 de novembro de 2021
terça-feira, 9 de novembro de 2021
CONTOS DA NECA MACHADO NA EUROPA
CONTO “UM BRASILEIRO NO AUTOCARRO EM PORTUGAL”
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Memorialista com tons nostálgicos sobre pioneirismo tucuju. Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 33 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra do 5º Festival de Poesia de Lisboa 2020, coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Co autora na obra em francês Almanaque do fundo Mar, lançamento, Brasil, Suíça e Portugal em 2020 e 2021. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
*NECA MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA
(30 ANOS DEDICADOS A EDUCAÇÃO DO AP-BRASIL)
Email: nmmac@live.com
(Neca Machado) BIOGRAPHY
Neca Machado (Cultural Activist, altruist, Folklorist, Memorialist with nostalgic tones about Tucuju pioneering. Storyteller, who preserves the flavors and knowledge of the Amazon, through the Myths and Legends of the Amazon River in the far north of Brazil, is an Administrator General, Plastic Artist, Bachelor of Environmental Law, Specialist in Professional Education, Writer of Myths of the Amazon, photographs with more than 100,000 photographs from 15 countries (Europe, Oceania, South America) 2016, classified in 2016 in the Brazilian work “ Cities in shades of gray”, again in 2017, Urbs Contest, classified with the publication of a poem in the work Nacional, “Sarau Brasil”, New Poets of 2016, again in 2017, 2018 and 2019. Researcher of the Tucuju Culture, Contista , Chronicler, Poetist, Co-author of 33 works released in Portugal in 2016, 2017, 2018, 2019, 2020. Independent author of Myths and Legends of the Amazon, Stories of the Beira do Rio Amazonas, published in 02 editions in Portugal in 2017, limited edition, Co-author in the work lusa, launched in Lisbon on 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, co-author of the work “A vida em Poesia 3”, 2018, co-author of the work “a life in poetry 4” ( 14.09.Lisbon-2019) co-author of the work of the 5th Lisbon Poetry Festival 2020, co-author of the work released in Geneva- Faz de Conto (Make believe) bilingual, Portuguese and English, 2018, co-author of the work released in Zurich “Tributo ao Sertão” -2018”, co-author of the lusophone work (Beyond the earth, beyond the sky, launched in São Paulo-2018) co-author of the Portuguese work – Liberdade-publisher Chiado-2019, co-author of the Portuguese work Poem'art, Porto-2019. Co-author of the work in French Almanaque do Fundo Mar, launched in Brazil, Switzerland and Portugal in 2020 and 2021. Full Degree in Pedagogy, Gastro-Photo-Journalist, Blogger with 30 blogs on the web, 26 in Brazil and 04 in Portugal, Quituteira and designer in crochet.) *NECA MACHADO IS RETIRED AND LIVES IN EUROPE (30 YEARS DEDICATED TO EDUCATION IN AP-BRAZIL) Email: nmmac@live.com
CONTO “UM BRASILEIRO NO AUTOCARRO EM PORTUGAL”
Quando ele andou de ônibus pela primeira vez em Portugal, parece que ficou “pateta”, se sentia um verdadeiro turista, o ônibus que em Portugal se chama “autocarro” era limpo, parecia ônibus de viagem internacional, tinha câmera de monitoramento, pagava se com cartão e com a pandemia de 2020 tinha até separação entre o motorista e a população.
Foi morar num bairro periférico, e aí; sua sina começou.
Sem fone de ouvido, escutava de tudo, no início sorria, mas depois foi se revoltando, dizia; égua essa gente num para de falar, porra que povo fofoqueiro.
E aí começou a prestar atenção nas fofocas.
Era faxineira falando mal da patroa,
Idosas falando mal de tudo,
Estudantes mal-educados,
Estrangeiros falando em suas línguas, disse até que vinha trazer o fone para traduzir e entender o que falavam,
Namoradas falando com namoradas,
Crianças gritando
Gente, reclamando,
Égua, eu heim, no Brasil tem fofoqueira, mas aqui tem muito mais.
E se surpreendeu, mesmo com a pandemia, o povo não parava de falar.
Um dia, meio-dia com fome, duas mulheres começam uma conversa não tão apetitosa, a barriga já começava a roncar, e ele escuta as duas falando de vomito e diarreia de uma criança.
Égua não, quase vomitei junto.
E a potência vocal desse povo, meu Deus, eles não falam, gritam, imagina uma briga dentro de um quarto...
Noutro dia, pegou um casal boca podre, o mínimo que falavam era “foda se “
Meu Deus do céu,
Pensou em vir de pês, mas era longe e precisava mesmo do tal “autocarro”
Pensou até em escrever a Companhia Portuguesa de transporte, mas era perda de tempo,
Pensou em fazer um adesivo de SILENCIO e pregar escondido, mas seria descoberto pelas câmeras,
A solução mesmo foi comprar um fone de ouvido e escutar sertanejo.
Égua, porra, eu heim...
quinta-feira, 4 de novembro de 2021
terça-feira, 2 de novembro de 2021
sexta-feira, 29 de outubro de 2021
sábado, 23 de outubro de 2021
segunda-feira, 18 de outubro de 2021
domingo, 17 de outubro de 2021
NECA MACHADO / POETISA SIM
"Imperfeita"
By: Neca Machado
Simplesmente, “imperfeita”
Com minhas falhas,
Meus defeitos,
Meus trejeitos,
Meus desamores,
Imperfeita,
“Simplesmente,
imperfeita”
Sem rancores,
Sem valorizar minhas
dores,
Sem chorar, os horrores,
Sem me vitimizar,
Aceito me “imperfeita”
Satisfeita,
E dai ( )
Quem não é imperfeito
( )