terça-feira, 31 de março de 2015

DEFINITIVAMENTE O PREFEITO DE MACAPÁ, NÃO ANDA PELA CIDADE



SE ELE ANDASSE MANDARIA COM URGENCIA CAPINAR ESSA LATERAL DE AVENIDA QUE FICA AO LADO DE UMA ESCOLA NO BAIRRO DO PACOVAL NA AVENIDA CEARÁ.

E OLHA QUE FOI VEREADOR E CRITICAVA TANTO A FALTA DE ACESSIBILIDADE

ANDOU DE CADEIRA DE RODA PELA CIDADE E FEZ CRITICAS

TINHA PROPOSTA DE CALÇADAS.


MERECE SER PRESO.

segunda-feira, 30 de março de 2015

FELIZ ANIVERSARIO MEU QUERIDO ANTONIO LUIS




FELIZ ANIVERSARIO ANTONIO LUIS
*30.03.2015
Por > Neca Machado

“ANTONIO LUIS VOCE é uma Pessoa Singular que alegra meus dias com um belo BOM DIA.”
Nunca me deixa desanimada,
Alimenta-me de esperança ao me dizer com tuas frases curtas, que SOU ILUMINADA.
SOU SIM, ABENÇOADA.
Por escolher te amar sem medo de dizer que te amo,
Te amo pelo teu nobre coração humanista, tão nobre e singelo, cheio de altruísmo despojado de vaidades, com este sorriso cativante que POUCOS POSSUEM.
ABENÇOADA porque em vida recebo teu afeto quase que diário, e que importante a mim, ter este tempo dedicado de alguém tão especial.
Para muitos a amizade seria complexa se não nos alimentássemos de seres singulares, com simplicidade aflorando a cada manha,
Você é um SER CATIVO que ama a natureza e que em suas viagens se debruça sobre cada novo amanhecer como um presente divino, descortinando caminhos sobre ondas e aportando em cais ribeirinhos.

VOCE conquista pessoas ao teu redor

Você irradia uma luz que somente poucos são detentores.

VOCE É SINGULAR.

SIM, SINGULAR.
PLURAIS EXISTEM AOS MONTES, MAS, VOCE!
É SINGULAR.


PIADAS QUE ESCUTO POR AI... E REPRODUZO

A VIUVA BURRA

ANEDOTAS TUCUJU Humor DE GENTE real 
 
A VIUVA QUE NÃO ERA INTELIGENTE .... O esposo morreu, era um tremendo de um garanhão, comia Deus e o mundo segundo as más línguas, alem de arrogante, metido a besta e agiota. Antes de morrer deixou alguns Negócios abertos, dentre eles um empréstimo a um falso Amigo da Onça. Assim que a Viúva descobriu o cheque e antes que o defunto esfriasse, foi cobrar a divida do figurão. Chegou elegante, Loura, com aquela voz horrível que muitas vezes o defunto teve que aturar na cama.... “Fulano...(...). deixou esse cheque aqui que quero receber agora, empinou o raiz, colocou o cheque na cara do devedor, e sem que ela esperasse, ele deu um PULO DO GATO, tomou o papel de suas mãos e RASGOU na cara da Viúva ... E Perguntou> QUE CHEQUE¿ A Viúva quase vai fazer companhia para o garanhão. Do susto que levou. Viúva Burra > deveria ter tirado uma copia registrado em cartório, ter copiado no scanner, ter contado para um monte de testemunhas..... Ficou sem o cheque, sem o dinheiro... E quando passa na rua, a turma grita > Lá vem a Viúva Burra.

MUSICOS NA RUA > CULTURA DESVALORIZADA

INFELIZMENTE o que observamos em relação a CULTURA MUSICAL DO AMAPÁ, é a desvalorização.

SÃO DIVERSOS MUSICOS TOCANDO NA RUA
TOCANDO NA PRAÇA NA CHUVA E NO SOL

INTEGRANTES DE ORQUESTRA PEDINDO DINHEIRO NA RUA

A SOCIEDADE NÃO ACEITA

EXISTEM DIVERSOS ORGÃOS FEDERAIS COM MUITO DINHEIRO PARA PATROCINAR A CULTURA

E POR AQUI SECRETARIO QUERENDO FAZER COLETANEA.

UM ARTISTA GOSTA DE UMA OBRA SÓ SUA SENDO VALORIZADA.

TEM DINHEIRO PRA CARNAVAL, MAS NÃO TEM DINHEIRO PARA PUBLICAÇÃO DE LIVROS, DE CDS DE EXPOSIÇÕES...

BANDEIRA DE CAMILO DA ULTIMA ELEIÇÃO REPOUSA SOBRE FEZES NO POÇO DO MATO

Neca Machado ATÉ AGORA TA AQUI > E hoje o Senador CAPI faz uma retrospectiva politica de sua atuação no programa de J. Ney, momento historico e solta a voz sobre a FALTA DE TRANSPARENCIA do atual governo, mas é CRITICADO pelo Procurador Nason Galeno que DISSE QUE ELE (CAPI) NÃO ORIENTOU BEM O FILHO.

COMEÇARAM A REPLANTAR NAS JARDINEIRAS VAZIAS DE MACAPÁ





 LEMBRAM DE MANGUEIRAS, JAMBEIROS, A PRAGA DOS FICUS QUE DESTRUIRAM CALÇADAS....

Neca Machado Mas é preciso UM PROJETO DE PAISAGISMO SERIO > Valorizando PAISAGISTAS, URBANISTAS, ARQUITETOS e um estudo sobre as melhores mudas a serem plantadas > ISSO AI NÃO VAI DAR CERTO > Voces lembram de um Secretario que começou a plantar na orla e TODAS AS ARVORES MORRERAM ?

sábado, 28 de março de 2015

DOMINGAS MACHADO É VITIMA DE GOLPE NO AMAPÁ




Golpe atinge minha família

Todos estão vulneráveis a criminosos e GOLPISTAS que não medem esforços para obterem vantagem econômica sobre pessoas incautas, ingênuas e muitas vezes pegas de surpresas por BANDIDOS que de dentro das penitenciarias tentam obter lucro com a dor alheia.
A Advogada e Administradora Maria Domingas Machado, 60 anos de idade, amapaense foi a vitima da vez, recebeu um telefonema de um homem que supostamente estava com sua filha que reside em outro estado e exerce a profissão de medica veterinária.
Domingas é minha irmã mais velha, e tem um amor especial pelos filhos, os dois são médicos, e acredito que naquele momento se desesperou, estava dentro de um taxi e o taxista ao vê-la naquele estado tentou ajudá-la procurando apoio em policiais que felizmente não permitiram que ela fizesse o deposito almejado pelos criminosos.
Macapá não é mais uma cidade provinciana, aqui todos os dias acontecem crimes que os verdadeiros amapaenses sequer tinham conhecimento.
O falso seqüestro tem atingido um numero crescente no estado do Amapá e centenas de pessoas já viveram essa situação.
São os mais diversos tipos de GOLPES, muitos deles sequer chegam as delegacias.
EU já perdi o numero de mensagens que recebi de PREMIAÇÃO de casas, carros, sorteios que sequer concorri. Sempre estou atenta.
É a VULNERABILIDADE das comunicações, não temos mais privacidade em nada, qualquer bandido tem acesso  as nossas informações pessoais.
CUIDADO, VOCE PODE SER O PROXIMO.


INDICAÇÃO DA NECA MACHADO (Amel Bent - Tu n'es plus là) PARA O FIM DE SEMANA

VERDADEIRO SABOR DO MEIO DO MUNDO COM NECA MACHADO

NECA MACHADO CANTA NOS PASSA A VIDA

TAXA DO LIXO EM VIGOR, MAS, HÁ DEFICIENCIA EM RECOLHER O LIXO EM MACAPÁ


Neca Machado EM MACAPÁ > O PREFEITO NÃO MANDA RECOLHER O LIXO DA FRENTE DA MINHA CASA > Aqui ele não compra equipamentos para recolher LIXO, ALUGA, o lixo se acumula em toda a cidade, e o cidadão é OBRIGADO A PAGAR A TAXA DO LIXO > TÁ NA HORA DE RECLAMAR, TÁ NA HORA DE FAZER VALER O NOSSO DIREITO para que o Prefeito Clecio acorde e faça da cidade uma cidade LIMPA, porque Macapá fede e é SUJA.

EU NÃO TENHO "AMIGOS", E NEM QUERO FALSOS AMIGOS, POR FAVOR.... ME POUPEM DE HIPOCRISIA


  • Neca Machado Ao longo de 53 anos de existencia, DESCOBRI QUE NÃO TINHA AMIGOS, uns eram interesseiros, outros falsos, outros tantos nem tanto, uns dizem que me CONHECEM, nem sabem a data do meu aniversario, nem sabem dos meus SOFRIMENTOS, nem dividem PROBLEMAS COMIGO, NEM, NEM...... AMIGOS VERDADEIROS, NÃO OS TIVE > TENHO SOMENTE UM GRANDE AMIGO > Manfred Haase, esse SIM, ME ATURA, ME AJUDA E MUITO, COMPARTILHA, nem fala portugues, e DEIXOU UM PAÍS POR MIM. Os outros.... POR FAVOR, NÃO QUERO MAIS FALSOS AMIGOS.
  • Neca Machado Antes EU recebia pessoas em casa, AGORA, não aceito mais visitas, gente hipocrita que ao longo da vida nem passou POR MIM, nem dividiu DORES COMIGO, NEM COMPARTILHOU ALEGRIAS. Por favor, NÃO QUERO MAIS FALSIDADES NA MINHA VELHICE, APRENDI COM AS DORES, MAS, NÃO FAÇO DA DOR uma bandeira. Gosto de gente INTELIGENTE, gente que não reclama da vida, gente que não copia os outros, mas gente que faz sua HISTORIA, NÃO GOSTO DE GENTE MEDIOCRE.

sexta-feira, 27 de março de 2015

SEXTA-FEIRA É ASSIM > SABOR TACACÁ DA NECA MACHADO



27.03 > DIA INTERNACIONAL DO TEATRO > POR AQUI > PRODUTORES CULTURAIS NÃO GOSTAM DE ENCENAR NOSSA HISTORIA



CONTOS DA NECA MACHADO

OS ENCANTOS DO POÇO DO MATO

A lata de manteiga bem ariada, é instrumento de trabalho de Nega Piedade, rebolando as cadeiras ela desce preguiçosa e com ares de princesa de ébano as ladeiras que circundam o entorno do POÇO DO MATO, cantarola sem letra uma canção indecifrável aos ouvidos dos mortais.

Ela retira com cuidado os cipós que atrapalham seu caminho e segue sorrateira como uma cobra a dar o bote. No lado esquerdo um pedaço de pano no ombro, puído pelo tempo e no braço direito a famosa lata de manteiga que serviria para levar o liquido precioso para os patrões degustarem após a ceia matinal e para ajudar nos afazeres domésticos.

Negra Piedade brilha na sua cor lustrada pelos raios dourados do sol que banham aquela manhã, e ela num misto de magia faz parte de uma aquarela. O POÇO DO MATO tornou-se inatingível, distante, e a negra no viço da idade não percebe, o canto do pássaro é sua companhia, e a caminhada é longa, ela levanta a blusa, mostra seus seios rijos ao sol e enxuga o suor da testa.
Ao abrir os olhos o POÇO DO MATO surge como por encanto a sua frente e suas águas jorram como faíscas prateadas lavando o céu.

Piedade é só alegria, suas companheiras não apareceram e ela agradece por não ter que dividir espaço com ninguém em busca da água. A negra furtiva e exausta da caminhada observa se alguém se aproxima, seu suor é forte nas entranhas, seu cabelo carapinha, e os calos nos pés são esquecidos por um momento e ela se entrega aos sonhos, sentada ao redor do POÇO DO MATO encantado, dos Campos do Laguinho.
O Moço branco de camisa engomada, perfume francês estende-lhe suas mãos, e Piedade não recusa seu convite, levanta assanhada, arruma os cabelos, ensaia seu sorriso mais branco, balança as cadeiras, empina os seios num frenesi e exclama: sou toda sua Sinhô!
O moço ergue-a do solo, levita com ela naquele cenário e Piedade emudece, os pássaros continuam a cantar, as arvores deslizam suavemente ao balançar do vento e a brisa que sopra não a desperta de seu sonho irreal.

O POÇO DO MATO é a única testemunha da Negra Piedade e cúmplice em seu prazer carnal. As horas são intermináveis e preocupam os seus patrões, seus conhecidos e os vizinhos da negra Piedade.

Escurece, a Rasga Mortalha solta seu grito ensurdecedor, o céu tem muitas estrelas, o vento é frio e o Poço do Mato assustador, negra Piedade não voltou, os moleques correm com lamparinas pelo mato, cachorros servem de companhia  a procura de negra Piedade, e nem sinal dela. A noticia se espalhou, o seu sumiço é comentado em todas as esquinas, e em todos os bairros, a população que mora na Favela e no Elesbão ficam estarrecidos.
As lavadeiras e as carregadeiras de água junto com as moças virgens são proibidas de irem ao Poço do Mato sozinhas.

Por que?

Negra Piedade foi ENCANTADA no Poço do Mato dos Campos do Laguinho.
Olha sinhô,
Olha sinhô
No poço do Mato
Essa Negra se encantou…”

DAVI ALCOLUMBRE NÃO QUER DEVOLVER APARTAMENTO EM BRASILIA

Diz que como Senador o apartamento é da União e ele vai ficar.

EGUA.

quarta-feira, 25 de março de 2015

VAI FAZER 04 DIAS QUE UM "CRIME AMBIENTAL" ACONTECE NO POÇO DO MATO


HÁ 04 DIAS JORRA AGUA DE UM CANO QUEBRADO NO MEIO DA AVENIDA MÃE LUZIA NO BAIRRO DO LAGUINHO.

EU ESTIVE NA CAESA PEDINDO QUE CONSERTASSEM O CANO PORQUE HÁ RISCO DE CONTAMINAÇÃO, PORQUE O CANO ESTÁ IMERSO EM FOSSA DE DEJETOS HUMANOS DE INVASORES DO MEIO DA RUA.

NINGUEM VEIO
NÃO TINHA UM PROTOCOLO DE RECLAMAÇÃO QUE EU ESTIVE LÁ.

A SRA, QUE ME ATENDEU, ME DISSE PRA EU FICAR NA FILA NO ATENDIMENTO.

UMA VERGONHA.

É PRECISO URGENTE QUE A NOVA PRESIDENTE COLOQUE UM ATENDIMENTO EXCLUSIVO PARA DENUNCIAS DE DESPERDICIO DE AGUA.

QUE SEJA COLOCADO UM TELEFONE A DISPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO

QUE SEJA COLOCADO UM CANAL NA INTERNET.

ESTAMOS NO SECULO XXI.

E EU TENHO QUE IR A COMPANHIA FAZER UM SERVIÇO QUE É DELA.

COM A PALAVRA O MINJSTERIO PUBLICO, PORQUE É CRIME AMBIENTAL JOGAR AGUA FORA E COLOCAR A POPULAÇÃO EM RISCO PELA CONTAMINAÇÃO QUE PODERÁ OCORRER.

VALE A REPRODUÇÃO (AC) DIA DE CÃO > PURO INFERNO NO HE

Por Ademir Pedrosa
A quarta-feira é dia de rodada do Brasileirão. O jogo do meu Botafogo era às 19h, e eu buscava no rádio uma estação que transmitisse a partida. Inútil. Todas as emissoras de rádio estavam em cadeia na transmissão da “Voz do Brasil”, naquele horário. Sintonizei a estação.

O locutor do noticiário discorria sobre o dinamismo da Deputada Janete Capiberibe no Congresso por ter conseguido incluir o Estado do Amapá no PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), que consiste na reinserção social de jovens de 15 a 24 anos, de presidiários e ex-detentos – alvos principais do PRONASCI.

Enquanto eu ouvia o noticiário do rádio, eu me apanhei num gesto contemplativo a cofiar em mim um bigode inexistente. Era uma postura imitativa do Capi, que tem o cacoete de mexer no bigode quando está meditativo e taciturno. Eu pensava o quanto os Capiberibe são obstinados, especialmente quando acreditam em algo que pode dar certo, ou acham pertinente a idéia.

A polícia comunitária – Anjos da Paz – implantada na administração Capiberibe era uma espécie de recrutas de Mahatma Gandhi, que combatia sistematicamente a violência sem usar da violência. O Amapá tornou-se referência internacional, para servir de exemplo aos outros estados brasileiros. E que agora é contemplado por iniciativa da Deputada.

Os recursos conquistados serão administrados pelo atual governo para o cumprimento do programa de segurança ao Estado, com responsabilidade e cidadania. O que eu custo a acreditar. Ora, quando foi inaugurado o atual governo, abortaram o projeto pelo simples capricho de alhear-se de tudo que tivesse a marca de “Governo Sustentável”. Daí a violência se alastrou. Vulgarizou-se, até atingir níveis insuportáveis.
Há poucos dias fui vítima dessa brutalidade reinante. Um sujeito de moto arremessou uma lata de cerveja que atingiu certeiramente meu olho esquerdo. Meu nariz gotejava sangue a rodo, e o hematoma no olho doía cruelmente! Fui socorrido por um gari que varria a rua.
Apresso-me em dizer que não pretendo dramatizar meu infortúnio com pieguice, fui socorrido pelo gari porque era o único que se encontrava na rua àquela hora. Ele providenciou um pano com gelo, que eu o apliquei no local do trauma, daí rumei para o pronto-socorro. Eu mal sabia que minha via-crúcis só estava por começar…
Dirigi-me ao atendimento para o cadastro de praxe. A região onde fui atingido – olho, nariz e supercílio–, convenhamos, era suspeita à beça. Eu sentia na atendente que preenchia o formulário uma hostilidade surda, por achar que eu havia levado um merecido soco na cara.
Fui encaminhado ao ambulatório. Aguardei, e nada do médico. O gelo da bolsa improvisada derreteu, e o ferimento voltou a doer. Fui ao atendimento, e indaguei outra vez pelo médico. Disseram que ele já fora avisado, que eu aguardasse. Pela avançada demora, perguntei pilhericamente se ele chegaria antes do Natal. Pra quê!
A mocinha saiu da cabina de atendimento, e apopleticamente abanou a ficha-médica no meu rosto dizendo que ali não era a casa da mãe-joana, que eu me comportasse como paciente, que ela não era moleca e patati-patatá…
Ponderei. Como sou hipertenso, disse-lhe que precisava tirar minha pressão, podia estar alta. Ela retrucou que era o médico quem ia aferir minha pressão arterial, e escandiu as sílabas do verbo “aferir”, numa demonstração desdenhosa de que não se “tira” a pressão, mas mede-se. Contemporizei.
Já havia 45 minutos de espera, e o médico não dava as caras. Naquele frenesi senti minha pressão alterada. Ensaiei um pequeno escândalo, e a atendente chamou o segurança. O guarda veio até mim segurando o coldre à cintura, e disse que eu me acalmasse que ele já estava perdendo a paciência. Implorei que alguém tirasse minha pressão. A atendente cismou que eu relutava em não entendê-la, e perguntou imperiosamente: eu estou falando grego?
O médico finalmente chegou, nos acréscimos da peleja. E ordenou à enfermeira que me aplicasse três injeções, uma na veia e duas nas nádegas. Pedi encarecidamente ao médico que tirasse minha pressão, e ele muito elegantemente me encaminhou ao setor que considerava apropriado – a sala de um médico clínico de plantão, que coincidentemente era o diretor do pronto-socorro, Dr. Edmilson Castro Ribeiro.
Quando o médico-diretor soube que foi tirado de seu sossego por conta de uma mera pressão arterial, quase tem um ataque. Perguntou por que o médico que me atendeu não aferiu minha pressão? Sei lá – disse-lhe de chofre –, foi o que me ocorreu naquela ocasião aziaga, e pedi que ele conferisse ou medisse, aferisse, verificasse, olhasse…  Que pelo o amor Deus não deixasse de tirar minha pressão.
Mandou chamar o médico insubordinado e a enfermeira, e exigiu que se explicassem tecnicamente porque se recusaram a aferir a pressão desse paciente – e apontou com o beiço inferior em minha direção, o paciente era eu. O médico tentou se explicar, mas eu não entendia bulhufas do que dizia, eu pensei que mascasse chiclete – ledo Ivo e engano, ele era fanho. Um médico fanho.
Hoje a medicina consegue recompor um hímen, alvará as cordas vocais improficientes. Um médico fanho é que nem uma freira com uma discreta tatuagem no tornozelo – a comparação pode parecer estapafúrdia, mas ambos não são de causar espécie? Ainda que não fosse de minha alçada, recomendei-lhe um fonoaudiólogo, sua voz fanhosa é um mau-exemplo à medicina. E a tatuagem da freira um sacrilégio à Igreja.
Diante da balbúrdia resolvi pôr ordem no galinheiro, e disse que eu era jornalista, e que ia detonar na imprensa aquela situação. E quis saber o nome da atendente, quem começou com toda aquela patacoada. Fez-se um silêncio sepulcral – ou hospitalar. Insisti, queria os dados pessoais da atendente.
O Dr. Edmilson se recusou dar o nome dela porque, segundo ele, a funcionária é do quadro de uma empresa terceirizada, que presta serviço ao pronto-socorro. Seria antiético, e que não tinha autorização para passar esse tipo de informação. Estranho. Ela não deveria pelo menos usar um crachá? Deixa pra lá…
A medicação começou a fazer efeito. Comecei a ficar meio grogue, bateu uma sonolência. Tratei de ir logo pra casa, antes de adormecer ali. Rum!, dormir ali naquele pinel, nem pensar. De repente você acorda mutilado – ou fanho.
Antes de ir, porém, resolvi ter um acerto de contas com os que pretensiosamente me recriminaram pelo suposto erro da expressão “tirar a pressão”. E logo em língua portuguesa… Disse aos profissionais da saúde que o verbo “tirar” é sinônimo de “medir, avaliar”. E como se não bastasse, pode ser considerado também como metonímia – uso de uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada, por exemplo: tirar a temperatura; e, portanto, tirar a pressão – Entenderam? Perguntei triunfante, e espraiei um sorriso incoercível…
Decidi sair dali. Mas eis que surge, não sei de onde, uma enfermeira que me confidenciou que o Dr. Edmilson, Diretor do Pronto-Socorro, não quis me dizer o nome da atendente porque ela é um caso dele; ele quis apenas livrar a cara da amante. E disse mais, que todo o plantão dele coincide com o da Madalena – revelou sem hesitar o nome dela. Como eu estava caolho, não pude avaliar direito se a Madalena, digamos, prestava; se a estripulia valia a pena. Só sei de uma coisa, a mocinha é espevitada, loura e burra – nem fala grego. Parti. Sem, é claro, tirar a pressão…
Ah, quase me esqueci. A partida entre Botafogo e Atlético-PR eu escutei pelo rádio até o seu final. O Botafogo (do qual a Janete Capiberibe é torcedora também) chegou estar ganhando de 2 a 0, mas o Atlético-PR virou, e ganhou do Botafogo de 3 a 2. Perdemos. Égua!, não. Égua!, não. A culpa é da Janete, que em matéria de futebol, é um tremendo pé-frio.