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domingo, 27 de outubro de 2019
sábado, 26 de outubro de 2019
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
quarta-feira, 23 de outubro de 2019
terça-feira, 22 de outubro de 2019
segunda-feira, 21 de outubro de 2019
NECA MACHADO - "POETISA COM ORGULHO"
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva
os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio
Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica,
Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora
de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11
Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016
na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso
Urbs, classificada com publicação de um
poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017,
2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas,
publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra
lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A
vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019)
coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue,
português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao
Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento
em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co
autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
MULHER
DO AMAPÁ
POEMA AS VERDADEIRAS MULHERES DO AMAPÁ
Lá
vem ela com seus pés descalços
E
a mão cheia de calo
De
tanto labutar,
Vem
do Poço do Mato, Laguinho, Pacoval, Liberdade, Curiau...
De
todo lugar.
É
ela: a menina, mulher, da beira-mar
É
ela VENINA, Maria das Dores,Luiza, Quiteria, Isaura, Leopoldina, Geralda,
Niná...
Joana,
Cunhã, Bebé, Nenê, Mundica, Joaquina, Zulma, Terezinha...
Para
um amor, se entregar.
MULHER
DO AMAPÁ,
Corajosa,
guerreira, parteira, curandeira, puxadeira, rezadeira,
Que
sobe as ladeiras
Sem
fraquejar.
Que
luta, cansa, descansa,
Enxuga
o suor, sem reclamar.
E
todo o dia, acorda e continua a caminhar.
De
um lado pro outro, pra lá e pra cá.
SEU
NOME É:
MULHER
DO AMAPÁ.
Izabel
da quitanda do bairro moreno
Geralda
da esquina do Poço sereno
Venina
da dança, e do requebrado.
Que
se entregam ao prazer de uma cultura propagar.
Cunha
de mãos benditas, curando mazelas.
Sem
deixar seqüelas, em quem se machucou.
Nina,
a Deusa da argila,
Que
para o mundo o AMAPÁ revelou,
Criou
sua ARTE no barro e na cor,
Seu
talento especial nos deixou.
Embevecendo
quem suas obras contemplam,
E
nos faz viajar por suas benditas rendas.
MULHER
DO AMAPÁ
De
doces lembranças
Na
face e na esperança
Do
aprender e do ensinar.
De
prever e de profetizar.
É
ela GUITA, da educação.
Da
reza, da Santa, e da solidão.
Aracy
Mont’Alverne, poetisa, bondosa, do lirismo e da trova.
E
na culinária o sabor de uma especialista
com
jeito de fada, Tia Bebé da Catedral.
Dos
sonhos, dos doces, do tucupi, e da cor do açaí.
Lembrando
Caty.
MULHER
DO AMAPÁ
Onde
está a saudade do olhar de Ester Virgulino
E
a dança e a cor de uma negra mais bela, chamada Biló?
Que
trás na herança, o nome famoso de Mestre Julião.
com
o coração partido por não mais dançar sobre o chão.
Rodando
bailados, em saias rendadas,
com
cheiro de açucena e manjericão.
Hoje
na lembrança e no fundo do coração.
Onde
está o olhar e a voz rouca
Da
Negra Maciça
Chamando
Avhulu?
Fazendo
um carinho
No
neto de cor de ébano.
E
deixando o olhar se perder
Sobre
a luz.
Que
a seduz...
MULHER
DO AMAPÁ.
É
coragem, é força, fortaleza, como a secular catedral.
Centenária,
na sua ousadia de saber ser MULHER.
E
SEMPRE leal,
AO
NOME, A FAMILIA, AO AMOR...
Ao
jeito de SER TUCUJU.
Na
ousadia de saber ser MULHER,
Ser
Tereza, Maria, Raimunda, Diquinha...
Negra,
mulata, mestiça, franzina, cordata, audaz.
Andaluz,
cheia de encanto e Magia.
De
sonhos, e esperanças,
Fazendo
do clarão do dia,
Sua
eterna LUZ.
De
pré-nome, nome e sobrenome.
MULHER.
QUE SE ORGULHA DE SER.
A MULHER DO AMAPÁ.
domingo, 20 de outubro de 2019
CONTOS DA NECA MACHADO (AMAZÔNIA), NO MUNDO...
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva
os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio
Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica,
Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora
de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11
Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016
na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso
Urbs, classificada com publicação de um
poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017,
2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas,
publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra
lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A
vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019)
coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue,
português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao
Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento
em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co
autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
CONTOS
DA BEIRA DO RIO AMAZONAS
OS
ENCANTOS DO POÇO DO MATO
A lata de manteiga bem ariada, é
instrumento de trabalho de Nega Piedade, rebolando as cadeiras ela desce
preguiçosa e com ares de princesa de ébano as ladeiras que circundam o entorno
do POÇO DO MATO, cantarola sem letra uma canção indecifrável aos ouvidos dos
mortais.
Ela retira com cuidado os cipós que
atrapalham seu caminho e segue sorrateira como uma cobra a dar o bote. No lado
esquerdo um pedaço de pano no ombro, puído pelo tempo e no braço direito a
famosa lata de manteiga que serviria para levar o liquido precioso para os
patrões degustarem após a ceia matinal e para ajudar nos afazeres domésticos.
Negra Piedade brilha na sua cor lustrada
pelos raios dourados do sol que banham aquela manhã, e ela num misto de magia
faz parte de uma aquarela. O POÇO DO MATO tornou-se inatingível, distante, e a
negra no viço da idade não percebe, o canto do pássaro é sua companhia, e a
caminhada é longa, ela levanta a blusa, mostra seus seios rijos ao sol e enxuga
o suor da testa.
Ao abrir os olhos o POÇO DO MATO surge
como por encanto a sua frente e suas águas jorram como faíscas prateadas
lavando o céu.
Piedade é só alegria, suas companheiras
não apareceram e ela agradece por não ter que dividir espaço com ninguém em
busca da água. A negra furtiva e exausta da caminhada observa se alguém se
aproxima, seu suor é forte nas entranhas, seu cabelo carapinha, e os calos nos
pés são esquecidos por um momento e ela se entrega aos sonhos, sentada ao redor
do POÇO DO MATO encantado, dos Campos do Laguinho.
O Moço branco de camisa engomada,
perfume francês estende-lhe suas mãos, e Piedade não recusa seu convite,
levanta assanhada, arruma os cabelos, ensaia seu sorriso mais branco, balança
as cadeiras, empina os seios num frenesi e exclama: sou toda sua Sinhô!
O moço ergue-a do solo, levita com ela
naquele cenário e Piedade emudece, os pássaros continuam a cantar, as arvores
deslizam suavemente ao balançar do vento e a brisa que sopra não a desperta de
seu sonho irreal.
O POÇO DO MATO é a única testemunha da
Negra Piedade e cúmplice em seu prazer carnal. As horas são intermináveis e
preocupam os seus patrões, seus conhecidos e os vizinhos da negra Piedade.
Escurece, a Rasga Mortalha solta seu grito
ensurdecedor, o céu tem muitas estrelas, o vento é frio e o Poço do Mato
assustador, negra Piedade não voltou, os moleques correm com lamparinas pelo mato,
cachorros servem de companhia a procura de negra Piedade, e nem sinal dela. A
noticia se espalhou, o seu sumiço é comentado em todas as esquinas, e em todos
os bairros, a população que mora na Favela e no Elesbão ficam estarrecidos.
As lavadeiras e as carregadeiras de água junto
com as moças virgens são proibidas de irem ao Poço do Mato sozinhas.
Por que?
Negra Piedade foi ENCANTADA no Poço do
Mato dos Campos do Laguinho.
“Olha
sinhô,
Olha
sinhô
No
poço do Mato
Essa
Negra se encantou...”
ARCAISMOS
DO LAGUINHO
Laguinho
é meu lugar...(ERA)
Matéria
publicada no caderno de cultura do Jornal Diário do Amapá em: 25 de fevereiro
de 2003.
O Bairro do Laguinho é um recanto
primoroso do Amapá, possui figuras expressivas no âmbito cultural, folclóricas,
boemias, caricatas, anônimas, enfim...
O Laguinho se imortalizou por falar de
poesia, sem o compromisso formal da escrita. No Laguinho encontramos o negro
soberbo da sua cor, o poeta que cria trovas ao acaso, o boêmio que amanhece
fora de casa, e ainda na rua interpreta poemas criados na noite anterior
debruçado sobre uma cadeira de um bar qualquer.
Arcaísmos do Laguinho é a rebusca por
palavras em desuso, antigas, antiquadas... Falar de um Pitisqueiro que guardava preciosidades em suas gavetas de puro mogno,
e que o verniz não saiu com o tempo, é salutar para a memória, abicorar passarinho no Poço do Mato, sem ser incomodado
por horas a fio, quieto, calado, feito uma estatua, quase morto... Desmintir o pé numa pelada nos campos do
Kouro e levar para a famosa puxadeira Maria Cunha, Sacaca, Crioulo Branco, ou
outros famosos que davam jeito na rasgadura do pé com a rapidez de um mágico.
Ataia, ataia... Os caminhos sem demora
para se chegar aos objetivos propostos, ir na retrete e deixar a porta aberta era mania de todo mundo, só
fechavam a porta quando alguém aparecia de repente.
Alguém estava Cuira para saber das ultimas novidades que as fofocas espalhavam, tiriça curtida depois de um bom gole de
açaí amassado pelas mãos da Tia Geralda, a canela de um moleque magro, intanguido, tuira de não tomar banho, ou
quando tomava era pela metade...
A cabeça de prego que trazia doenças e
ficava nas valas empossadas ao lado, era um perigo diziam as velhas amas.
Menino corre da frente dessa cintina, gritava a mãe de vez em quando,
Eré, Eré para mandar embora os
inconvenientes, rodilha quebra com facilidade, cuidado! Só como paçoca feita em
mufari(pilão). O Laguinho será sempre um lugar de saudade, aconchego e muitos
amigos...
A LUA ME CEGOU!
CONTOS DA BEIRA DO RIO AMAZONAS
Por
> Neca Machado
A velha rua da Praia acordou com os
gritos assustados de alguém que perambulava sem rumo, gritando em uma voz cheia
de medo: “A Lua me cegou, a lua me cegou, a lua me cegou...”
Maltrapilho, descalço e parece CEGO.
Foi assim que o delegado de polícia da
capital o encontrou, foi chamado por moradores que assustados pareciam
petrificados sem entender a situação. O delegado abriu os olhos do coitado, e
sem explicação nenhuma, dizia que não tinha nada ali, deve ser um “cisco” que
caiu no teu olho, repetia. E o pobre Homem continua a gritar: “foi a lua, foi a
lua, foi a lua…”
Foi levado num camburão da polícia para
o Hospital geral que era o mais próximo da rua da praia. E por orientação
medica foi mandado para o departamento de psiquiatria.
No outro dia, parentes avisados o
procuram por lá, ainda estava cego.
A Mãe repetia que ele “era bom”, não
tinha problemas nos olhos, que enxergava tudo, que andava sozinho por Macapá,
que gostava dos puteiros e do quebra mar.
Mas, enfim, ele estava cego!
A cegueira repentina para ele tinha uma
causa: “Foi a Lua”
Ainda meio tonto dos remédios que lhe
deram, ele tentava lembrar de alguma coisa.
Disse que estava na frente do Mercado
Central, que pegou um carreto de bananas e foi deixar na quitanda da Mulher,
que nem sabia o nome, e que ela tinha lhe dado uns trocados, e que feliz foi
tomar umas no boteco da esquina com uma morena que acabara de chegar no Igarapé
das Mulheres e agora fazia “ponto” por ali...
Depois foram passear no trapiche, que
naquela noite tinha uma bela LUA.
Ainda tentou fazer uma poesia, mas não
era letrado.
De mãos dadas correram os dois pela
Pedra do Guindaste, sempre fitando a Lua, redonda feita uma peteca azul dizia
ele.
Parece que era meia noite.
E aí, foi quando lembrou que não
enxergava mais.
A última visão foi a LUA. Cheia de
gente, cheia de mistérios, cheia de desejos inimagináveis...
E agora ele CEGO.
Os anos se passaram e ele continua a
repetir, muitas vezes agora com uma velha bengala de companhia “FOI A LUA, foi a lua, foi a Lua...”
Foi culpa da LUA.
A
LUA ME CEGOU!
(Para muitos Pajés da floresta Amazônica
a LUA e cheia de mistérios, encantos e enigmas. Cuidado, a LUA também deixa
marcas…)
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UM
ROSTO
Conto publicado no Jornal Diário do
Amapá em, 23 de fevereiro de 2003.
O
rosto que apareceu no espelho não era verdadeiro!
A moradora do bairro do Igarapé das
Mulheres se espantou; tinham rugas que pareciam de verdade, o sorriso era
enigmático e traiçoeiro, como um verdadeiro Demonio. A luz que pairava sobre o
vulto sem forma no reflexo do espelho era assustador.
A noticia correu como um campeonato de
velocidade, primeiro a benzedeira foi chamada, depois cobriu com um pano o
local, passou algo embebido em cachaça, fumou um cigarro barato, fez o sinal da
cruz e a coisa não sumiu.
A casa foi construída na beira do
Igarapé das Mulheres, seus pés permaneciam dentro das águas barrentas o ano
todo; às vezes a madeira de lei ficava totalmente encoberta, outras vezes
somente a metade, dizem as más línguas que foi a reza de um pescador
sentimental que agourou a velha casa, comprada com trocas de muitas viagens de
pescaria, alqueires de farinha, piracuí e algumas frutas que foram plantadas na
parte mais alta da propriedade, que serviu de moeda para adquirir tal
patrimônio.
A reza foi complementada com muita água
benta deixada de presente pelo velho pároco que estimava a família.
No espelho o visitante ao olhar a imagem
refletida, tinha a sensação de realmente se deparar com um ROSTO, as vezes com
o reflexo do sol do equador, até parecia um Anjo.
Se era uma imagem masculina, o padre que
também foi chamado, não soube explicar. O que realmente aconteceu foi algo assustador;
os antigos moradores sumiram de repente, como por encantamento de mãe do mato,
a policia ainda tentou investigar o sumiço, porém, nada foi deixado como pista.
Era um casal de velhos da Ilha do Marajó, não tinham filhos, viviam somente da
pescaria, e um dia a noticia chegou: os pobres velhos sumiram, alguém achou que
foi o Boto, outros que foram comidos por jacaré açu que rondavam o local, e
nada.
O que se comentava pelos cantos, era que
agora, com alguém morando na mesma casa, os antigos donos queriam voltar e
assumir seu lugar, um lugar agora habitado por demônios.
O ROSTO no espelho ficou na lembrança de
muitas pessoas, como Dona Maroca que só de lembrar ainda sente calafrios na
espinha e se benze, dizendo: Cruz, credo, virgem Maria!
sábado, 19 de outubro de 2019
NECA MACHADO (AMAZÔNIA)
SIMPLESMENTE! NECA MACHADO
"NECA, POR NECA MACHADO"
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016 na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Considero-me uma amapaense bairrista por amar minha raiz, nasci em 05 de agosto de 1961, na cidade de Macapá, estado do Amapá. (Estou desencarnando...)
Os antigos caboclos tinham por habito olhar no calendário ao registrar seus filhos o dia do santo.
E lá fui eu batizada com o nome de Nossa Senhora das Neves, chamo-me então Neves Machado, aos pouco minha mãe soberba com uma menina negra de olhos da cor de mel, chamou em sua ousadia de Boneca, com o passar dos anos restou NECA, assumi o pseudônimo de NECA MACHADO.
Sou irrequieta, intensa, temperamental, ousada, audaz, atemporal, e não me contentei com a miséria e nem com a ignorância, não tenho o habito de ter MEDO, considero-me CORAJOSA.
Busquei conhecer a administração e em Belém do Pará formei-me em bacharel em administração de empresas geral, depois licenciei-me plena em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá, sou especialista em educação com base tecnológica pela Faculdade Seama em parceria com a Secretaria de Educação do Amapá, sou pós graduada em ensino profissionalizante e com a mesma inquietude de amar a historia do Poço do Mato, logradouro patrimônio cultural do Amapá, fui a academia mais uma vez especializar-me em Direito Ambiental, sou Bacharel em Direito Ambiental.
Incomodei muitos medíocres ao tornar-me jornalista colaboradora com mais de 2000 (duas mil) publicações entre artigos, contos, crônicas e poesias.
Depois de mais de quarenta anos deixei a Igreja católica para acreditar no espiritismo, considero-me uma mulher alem do normal, tenho uma sensibilidade à flor da pele, muitas habilidades, mas não sou especial, sou alguém com algo sobrenatural, e por isso deixarei as futuras gerações um pouco de minhas habilidades, quer nas artes plásticas, quer na literatura, na fotografia, na poesia, nas artes impressionistas e abstratas e na gastronomia.
Simplesmente! Neca por Neca Machado
NECA MACHADO
SOU RESILIENTE
Muitas vezes as adversidades não conseguem mudar uma pessoa, apesar de seus sofrimentos, e de suas angustias, elas seguem sem conseguir rever valores altruístas.
Aos 58 anos, percebo que sou capaz de me auto definir como uma PESSOA RESILIENTE.
Para muitos a capacidade de superação é um voo de uma Fênix interior que se sobrepõe as adversidades, que consegue lidar com seus medos sem demonstrar fraqueza, que supera a cada dia obstáculos inimagináveis, encontrando forças internas que a impulsionam a caminhar altiva.
SOU ASSIM> RESILIENTE.
Com meus medos, angustias, e emoções, eu sou assim serena na contramão das descidas íngremes fazendo desta superação um caminhar para a sabedoria. Resistindo as pressões de uma sociedade hipócrita e desigual.
SOU ASSIM > RESILIENTE
Com minha eterna vontade de crescer diariamente, sem atropelos nem medos, sou corajosa, não temerária, tomo decisões pensadas, racionais. Reorganizo a cada dia, erros, insatisfações e metas.
SOU ASSIM RESILIENTE.
Aprendi com o tempo a controlar meus impulsos juvenis, ímpetos da juventude, me mantenho serena quando há necessidade de reaver fortes emoções. Aprendi a chorar sem medo de lavar a alma. Coloco-me no lugar do outro, assim permito dividir e compartilhar sofrimentos. SOU ASSIM > RESILIENTE.
MITOLOGIA AMAPAENSE
Estórias recontadas por Neca Machado
Mitologia da Amazônia é uma coletânea de conversas com PIONEIROS residentes no extremo norte do Brasil, recolhidas ao longo de mais de trinta anos, onde aprendemos somente a escutar estórias, que fizeram parte de nossa infância, vividas no bairro do Laguinho, reduto de manifestações culturais expressivas, misturando lembranças de uma geração em que a importância das historias contadas por minha avó Dona Leopoldina Machado perpetuou dentro de mim, um sentimento de bairrismo com nossa raiz afrodescendente para dividirmos com as futuras gerações que não conhecem a história de homens ribeirinhos da Amazônia.
Tomamos um amor especial por um tema onde o POÇO DO MATO, é central, ele fica localizado no coração do bairro do Laguinho, no meio da Avenida Padre Manoel da Nóbrega, no centro da cidade de Macapá, entre as ruas: General Rondon e São José, e foi declarado Monumento de interesse cultural do Estado do Amapá, através do Projeto de Lei nº 037/93, da Câmara de Vereadores do Município de Macapá.
O POÇO DO MATO possui importância impar para o povo amapaense, foi tema de samba enredo da Escola Jardim Felicidade no ano de 2007, por indicação do carnavalesco Carlos Pirú, e teve como samba enredo o titulo: “Poço do Mato, águas laguinenses que banharam o meu corpo e saciaram minha sede. ” Era um cenário de um meio ambiente cultural até a década de setenta dos mais belos no entorno da área de ressaca do bairro do Laguinho no estado do Amapá, extremo norte do Brasil.
Pela crendice popular, em sua área de densa floresta, povoavam mitos e lendas, onde o cenário de medo predominava, com seres inimagináveis, assombrações e personagens folclóricos que se misturavam num espetáculo de magia e encantamento que fizeram parte da infância de muita gente no Amapá. Hoje totalmente desaparecido por sucessivas invasões.
Uma das principais personagens referenciais do POÇO DO MATO, foi o executor da obra que fazia parte do desenvolvimento da antiga Companhia de Água do Amapá, era o português ANTONIO PEREIRA DA COSTA, nascido em Vila Nova de Gaia-Porto-Portugal a 17 de fevereiro de 1901, e falecido em Macapá a 03 de julho de 1983.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
SIMPLESMENTE! NECA MACHADO
"NECA, POR NECA MACHADO"
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva
os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio
Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica,
Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora
de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11
Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada em 2016
na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso
Urbs, classificada com publicação de um
poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017,
2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal
em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas,
publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra
lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A
vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019)
coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue,
português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao
Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento
em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co
autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
Considero-me uma amapaense bairrista por
amar minha raiz, nasci em 05 de agosto de 1961, na cidade de Macapá, estado do
Amapá. (Estou desencarnando...)
Os antigos caboclos tinham por habito
olhar no calendário ao registrar seus filhos o dia do santo.
E lá fui eu batizada com o nome de Nossa Senhora das Neves, chamo-me então
Neves Machado, aos pouco minha mãe
soberba com uma menina negra de olhos da cor de mel, chamou em sua ousadia de Boneca, com o passar dos anos restou NECA, assumi o pseudônimo de NECA MACHADO.
Sou irrequieta, intensa, temperamental,
ousada, audaz, atemporal, e não me contentei com a miséria e nem com a
ignorância, não tenho o habito de ter MEDO,
considero-me CORAJOSA.
Busquei conhecer a administração e em
Belém do Pará formei-me em bacharel em
administração de empresas geral, depois licenciei-me plena em pedagogia pela Universidade Federal do
Amapá, sou especialista em educação
com base tecnológica pela Faculdade Seama em parceria com a Secretaria de
Educação do Amapá, sou pós graduada em
ensino profissionalizante e com a mesma inquietude de amar a historia do
Poço do Mato, logradouro patrimônio cultural do Amapá, fui a academia mais uma
vez especializar-me em Direito Ambiental,
sou Bacharel em Direito Ambiental.
Incomodei muitos medíocres ao tornar-me jornalista colaboradora com mais de
2000 (duas mil) publicações entre artigos, contos, crônicas e poesias.
Depois de mais de quarenta anos deixei a
Igreja católica para acreditar no espiritismo,
considero-me uma mulher alem do normal, tenho uma sensibilidade à flor da pele, muitas habilidades, mas não sou
especial, sou alguém com algo sobrenatural, e por isso deixarei as futuras
gerações um pouco de minhas habilidades, quer nas artes plásticas, quer na
literatura, na fotografia, na poesia, nas artes impressionistas e abstratas e
na gastronomia.
Simplesmente! Neca por Neca Machado
NECA
MACHADO
SOU RESILIENTE
Muitas vezes as adversidades não
conseguem mudar uma pessoa, apesar de seus sofrimentos, e de suas angustias,
elas seguem sem conseguir rever valores altruístas.
Aos 58 anos, percebo que sou capaz de me
auto definir como uma PESSOA RESILIENTE.
Para muitos a capacidade de superação é
um voo de uma Fênix interior que se sobrepõe as adversidades, que consegue
lidar com seus medos sem demonstrar fraqueza, que supera a cada dia obstáculos
inimagináveis, encontrando forças internas que a impulsionam a caminhar altiva.
SOU
ASSIM> RESILIENTE.
Com meus medos, angustias, e emoções, eu
sou assim serena na contramão das descidas íngremes fazendo desta superação um
caminhar para a sabedoria. Resistindo as pressões de uma sociedade hipócrita e
desigual.
SOU
ASSIM > RESILIENTE
Com minha eterna vontade de crescer
diariamente, sem atropelos nem medos, sou corajosa, não temerária, tomo
decisões pensadas, racionais. Reorganizo a cada dia, erros, insatisfações e
metas.
SOU
ASSIM RESILIENTE.
Aprendi com o tempo a controlar meus
impulsos juvenis, ímpetos da juventude, me mantenho serena quando há
necessidade de reaver fortes emoções. Aprendi a chorar sem medo de lavar a
alma. Coloco-me no lugar do outro, assim permito dividir e compartilhar
sofrimentos. SOU ASSIM > RESILIENTE.
MITOLOGIA AMAPAENSE
Estórias recontadas por Neca Machado
Mitologia da Amazônia é uma coletânea de
conversas com PIONEIROS residentes
no extremo norte do Brasil, recolhidas ao longo de mais de trinta anos, onde
aprendemos somente a escutar estórias, que fizeram parte de nossa infância,
vividas no bairro do Laguinho, reduto de manifestações culturais expressivas,
misturando lembranças de uma geração em que a importância das historias
contadas por minha avó Dona Leopoldina Machado perpetuou dentro de mim, um
sentimento de bairrismo com nossa raiz afrodescendente para dividirmos com as
futuras gerações que não conhecem a história de homens ribeirinhos da Amazônia.
Tomamos um amor especial por um tema
onde o POÇO DO MATO, é central, ele
fica localizado no coração do bairro do Laguinho, no meio da Avenida Padre Manoel
da Nóbrega, no centro da cidade de Macapá, entre as ruas: General Rondon e São
José, e foi declarado Monumento de interesse cultural do Estado do Amapá,
através do Projeto de Lei nº 037/93, da Câmara de Vereadores do Município de
Macapá.
O
POÇO DO MATO possui
importância impar para o povo amapaense, foi tema de samba enredo da Escola
Jardim Felicidade no ano de 2007, por indicação do carnavalesco Carlos Pirú, e
teve como samba enredo o titulo: “Poço do Mato, águas laguinenses que banharam
o meu corpo e saciaram minha sede. ” Era um cenário de um meio ambiente
cultural até a década de setenta dos mais belos no entorno da área de ressaca
do bairro do Laguinho no estado do Amapá, extremo norte do Brasil.
Pela crendice popular, em sua área de
densa floresta, povoavam mitos e lendas, onde o cenário de medo predominava,
com seres inimagináveis, assombrações e personagens folclóricos que se
misturavam num espetáculo de magia e encantamento que fizeram parte da infância
de muita gente no Amapá. Hoje totalmente desaparecido por sucessivas invasões.
Uma das principais personagens
referenciais do POÇO DO MATO, foi o executor da obra que fazia parte do
desenvolvimento da antiga Companhia de Água do Amapá, era o português ANTONIO PEREIRA DA COSTA, nascido em Vila Nova de
Gaia-Porto-Portugal a 17 de fevereiro de 1901, e falecido em Macapá a 03 de
julho de 1983.
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