terça-feira, 18 de dezembro de 2018

AS PUTAS ENVELHECERAM E COM MUITAS LEMBRANÇAS, (E EU ADORO ESCUTAR ESTÓRIAS E REESCREVE-LAS)


LIVRO DIGITAL

CRONICAS DA NECA MACHADO
“MEMORIAS DE PUTAS VELHAS-LEMBRANÇAS AMARGAS”

(PUTA FOLÓ)*


BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 16 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, e uma em Genebra em 2018, em edição bilíngue português e inglês, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)







         Sentada em uma velha cadeira de macarrão curtida, com alguns fios soltos em uma varanda dentro do Lago onde ainda com lagrimas nos olhos, reclamava por não ter tido um lugar melhor para morrer no fim da vida, ela apenas escutava o canto dos Sapos dentro “daquele inferno” na terra, e se perguntava: porque essas porcarias não param de gritar mesmo com chuva?
Nunca foi uma Mulher para morrer dentro do Lago, rodeada de aningas, uma ponte podre, ratos sobre a mesa do jirau, vermes por todo lado, o barulho das músicas ensurdecedoras dos fins de semana de seus vizinhos mal-educados, que não a deixavam dormir, o cheiro de merda dos banheiros ao ar livre a incomodavam, a cabeça coçava, eram piolhos, cruz credo, e olha que contradição, ela que era da noite, triste fim para uma PUTA VELHA.

Era linda, corpo escultural, cabelos ondulados, vaidosa, seus seios cheios de sedução, suas pernas, um pouco tortas, mas era de menos, mesmo “na vida” ela ainda tentou ter família, teve filhos de vários casamentos, que agora tentavam sua sorte, muitos sem sorte, teve um que ela se amargurava, tinha orgulho dele, mas, ele: contava para as falsas amigas; nunca teve sorte, “agora se juntou com uma Puta velha cheia de filhos pra ele criar, olha a sina do coitado”.
E aí, se lembrou da briga que teve no Cabaré com outra PUTA VELHA.
Foi um auê! Sorriu sem dentes.

FATOS

            Na caixa de som meio fanhosa do velho Cabaré no fim dos infernos, os clientes tentavam dançar ao som de músicas românticas, encostados nas quengas, se excitando para acabarem a noite em catres ou leitos das caceteiras, cheios de ilusões e sonhos que os tornariam realidade, quando a luz se apagasse, e ela confiando numa falsa Amiga, contou-lhe seu segredo, disse que nunca mais confiaria em alguém: contou que tinha um cliente fixo que sempre que vinha de Caiena ficava com ela, (mas resmungou: cruz credo, o Homem é um Cavalo, me arrebentou toda, quase que fui pro gelo....”)
E pensou que o tal Segredo jamais fosse revelado.

Noite de sonhos, festa a rodar, a música de Altemar Dutra enchia o salão.

Sentimental eu sou, Eu sou demais
Eu sei que sou assim
Porque assim ela me faz
 As músicas que eu,
 Vivo a cantar Têm o sabor igual
 Por isso é que se diz Como ele é sentimental
 Romântico é sonhar
 E eu sonho assim
Cantando estas canções
Prá quem ama igual a mim.....

E ela, naquela noite, estava linda, fez o cabelo, pintou as unhas, vestiu seu vestido de festa, sapato alto, perfume barato…E conquistou um belo Peixeiro dono de uma embarcação de Pesca, que tinha até um carro vermelho, e não sabia, que ele era disputado pelas gorjetas que deixava.
Foi quando em uma dança, recebeu um chute na perna e quase caiu.
Era uma rasteira.
Foi quando escutou um grito ensurdecedor:
PUTA FOLÓ, ELA É FOLÓ!
O homem se espantou.

Se explicar, nem tinha explicação, a porrada correu solta, pontapés, puxão de cabelo, unha quebrada, cara cortada, gente correndo….Policia, mas, até no puteiro tinha policial de plantão, eles iam lá de vez em quando sonhar também.

Mas, enfim, ela agora, é só lembranças, e muitas AMARGAS.

PS.

FOLÓ era um termo usado para especificar FLACIDEZ VAGINAL.
Hoje com tanta tecnologia, a vagina volta a ter sua flacidez recomposta até por lazer. Basta ter dinheiro para recompor até o hímen. ( rs.......)





sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

CRONICAS DA NECA MACHADO - LIVRO DIGITAL JÁ NA WEB


O TAXISTA E A PROSTITUTA


Na Parada de taxi em frente ao Mercado Central, ela bate no vidro do primeiro carro da fila, ele abre e ela pergunta, onde fica o Banco? 
E ele sem titubear com sua voz mansa e pausada, ar gentil e delicado, cabelos grisalhos, lembrando um belo avô à espera do abraço dos netos, responde: logo ali,
Você pode ir de pés, mas, eu terei o maior prazer em leva-la.
E ela se rende a sua educação nobre.
Entra faceira no taxi, e se imagina como uma verdadeira Dama, sem ser da noite porque era dia.
E a conversa inicia;
Ela diz a ele, você existe?
E ele ligeiro, sim, sou de carne e osso.
E ela de novo: não acredito, um Homem tão doce, tão gentil, tão amável nos dias de hoje... tão, tão....
E a conversa continua até a porta do banco.
Ela quer pagar,
 e ele: não quer receber,
Diz entre sorrisos: vou lhe esperar.
E ela surpresa, diz, mas, vou demorar, preciso fazer uma operação aqui.
E ele repete: vou lhe esperar, pode ir.
E ela de novo, mas, você não precisa trabalhar? Se esperar vou ter que pagar muito caro, 
E ele insiste, vá, vou lhe esperar.
Ela sorri, nunca ninguém a tinha tratado assim, feito uma verdadeira Dama, sem ser da noite.
Teve centenas de clientes, muitos nem conseguia lembrar do rosto, eram apenas parte de sua rotina, noutros ainda conservava alguns traços de gentileza, noutros tinha apenas revolta das atitudes, mas, era para ela, apenas um negócio que não merecia ficar na memória.
No banco demorou, pegou sua senha e pensou, vou demorar, é melhor avisar a ele.
E ao lado do carro, lhe disse entre sussurros, vou demorar.
E ele: já disse, vou espera-la.
E ela, apreensiva, com medo, mas, cautelosa, lembrou do ar generoso, de seus cabelos grisalhos, de sua voz mansa, sorriu entre dentes, e pensou, ele é diferente.
No banco terminou o que tinha vindo fazer.
Entrou no carro e disse, vou lhe pagar um café,
E ele: onde vamos Madame?
E ela só queria olhar o Rio Amazonas.
E ele mudou sua rotina, ela só queria caminhar na orla do rio, jogar algumas pedras no rio, fitar o São José da Pedra do Guindaste, talvez fazer uma promessa ou talvez um pedido de encontrar um verdadeiro amor.
E ele com sua voz mansa, a fitava e repetia, você é bonita!
E desceram do taxi para ver o rio.
Ele a tocou na mão e ela não fugiu.
E ele repetia, para onde vamos?
E foi aí, que ela entendeu: 
Ele só a queria para mais uma noite de prazer, porque já estava escurecendo.
E como ele tinha perdido a tarde a esperando, ela tinha que retribuir.
Disse com um sorriso amarelo: vá a um motel,

E ele disse: Não tenho dinheiro para pagar algumas horas, porque não rodei.
E Ela, tão esperta, tão vivida na noite, “caiu na conversa do Taxista” que só queria uma noite de prazer.
E percebeu que sua docilidade era apenas uma estratégia, os dois eram iguais.
Quantas vezes ela teve que fingir prazer?
E ele a tinha superado.
Mas, os dois na essência eram absolutamente iguais!
E na cama ele nem foi gentil!
Nem a satisfez,
Teve outros melhores.
Nem lhe disse poesias
E nem lhe deixou uma Rosa.



sábado, 8 de dezembro de 2018

08 DE DEZEMBRO DE 2018 - DIA DA JUSTIÇA- By: Neca Machado

UMA JUSTIÇA "INJUSTA"


08 de dezembro – DIA DA JUSTIÇA




Por: Neca Machado


 (BACHAREL EM DIREITO)

 “Não tenho ALCUNHA, TENHO PSEUDONIMO INTERNACIONAL, SÃO 20 livros assinados como NECA MACHADO – NA EUROPA.



 (Neca Machado)

BIOGRAFIA



Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 20 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, e 2018.  Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora em A Vida em Poesia 3- ano de 2018, coautora na obra Bilíngue inglês e português lançada em Zurique-2018 – Tributo ao Sertão, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)









Justiça é a particularidade do que é justo e correto, como o respeito à igualdade de todos os cidadãos, por exemplo.

Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. É o princípio básico que mantém a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal.



DEUSA DA JUSTIÇA


Temis, filha do Céu e da Terra, ou de Urano e de Titéia, era irmã mais velha de Saturno e tia de Zeus (Júpiter).

O significado de seu nome é: “aquela que é posta, colocada“.  Empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento

Temis criou as leis divinas que regem tudo. Em geral, possui tinha três subsistências; deusa da ordem natural, deusa da ordem moral e a deusa de profecia.



O papel do juiz é equilibrar justiça com compaixão. Garantir uma distribuição de poder que fornece limites justos que incentivam as pessoas a assumir a responsabilidade por suas ações.





Dia 08 de dezembro de 2018.

Um dia na história para se “refletir” sobre a verdadeira essência da expressão JUSTIÇA.


Sou afrodescendente, origem africana e portuguesa, sou independente, concursada, lucida aos 57 anos, e “descrente” de JUSTIÇA,

A palavra com grande significado em sua etimologia, não traduz o anseio de JUSTIÇA, e os menos esclarecidos, menos, aquinhoados, menos privilegiados, CLAMAM diariamente por JUSTIÇA.

E percebemos que a tal BALANÇA que simboliza as igualdades, sempre está pendendo para o lado dos MAIS FORTES, fortes em sua plenitude de DESIGUALDADES, sociais, de direitos basilares, referentes aos direitos mínimos de um cidadão desigual, que clama pelo exercício pleno da JUSTIÇA em sua totalidade prevista no artigo 5ª da Constituição Federal Brasileira, tão DESIGUAL.

DIREITO QUE DIZ QUE SOMOS IGUAIS PERANTE A LEI.



MAS QUE LEI É ESTÁ QUE NÃO NOS IGUALA?


QUE JUSTIÇA É ESSA QUE NÃO NOS OPORTUNIZA DIREITOS IGUALITÁRIOS? MINIMOS, COMO SAÚDE E EDUCAÇÃO, porque LAZER é LUXO.

Que balança é essa que pende só para um lado?

Que destrói sonhos,

Que destrói esperanças,

Que nos deixa desemparados de uma verdadeira JUSTIÇA SOCIAL.

Onde não percebemos claramente o equilíbrio da razão e do julgamento, tão presente na BALANÇA DA JUSTIÇA.

Onde CRIMINOSOS PERIGOSOS, praticam crimes hediondos, sim se apropriar de verbas da SAUDE e EDUCAÇÃO deveria ser CRIME HEDIONDO porque priva CIDADÃOS DIGNOS de terem saúde e conhecimento, porque o conhecimento, sim, é poder.

Criminosos que se utilizam de LACUNAS nas normas para irem DESFRUTAR de seus CRIMES em seus palácios construídos de dor e de fome de muitos que SOBREVIVEM DE MIGALHAS e de esmolas deixadas por verdadeiros LADRÕES DO DINHEIRO PUBLICO.







CLAMO AOS CEUS,

Clamo a Deusa da Justiça, que faça JUSTIÇA em punir CRIMINOSOS, que os deixe definhar em doenças malignas, os mutilando aos poucos, os fazendo perder a visão, os deixando com incontinência para que a SOCIEDADE saiba que houve JUSTIÇA PLENA.

PORQUE: LADRÃO É LADRÃO!

E DIREITO É NORMA.

“E JUSTIÇA É EQUILIBRIO DE DIREITOS PLENOS.”

domingo, 2 de dezembro de 2018

POEMAS DA NECA MACHADO




NECA MACHADO

FLORES, SÃO FLORES..." PARA MOMENTOS DE AMORES E DE DORES”





NM

(Neca Machado)

BIOGRAFIA



Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 20 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, e 2018.  Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora em A Vida em Poesia 3- ano de 2018, coautora na obra Bilíngue inglês e português lançada em Zurique-2018 – Tributo ao Sertão, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)






NECA MACHADO

FLORES, SÃO FLORES..." PARA MOMENTOS DE AMORES E DE DORES”



Me vesti de flores

Para perfumar teus momentos de amores...

Me despetalei de flores,

Para chorar minhas dores.



Arrumei flores

Sobre sabores,

Depositei flores

Em teus louvores.



Despetalei flores

Por amores..

Segurei flores

Na despedida das dores.



FLORES, SÃO FLORES!

DE MIL CORES, E MULTICORES...

ESTÃO NOS MOMENTOS DE AMORES, E DE DORES!



Na paixão, as flores perfumam leitos

Na dor, as flores sangram, no peito.



No amor, as flores queimam,

E incendeiam sentimentos,



Na dor, as flores tornam-se cinzas,

Na saudade as flores, renascem

Na despedida, elas murcham.

Na memória as flores

São lembranças,

Na infância, inebriam crianças,

Na velhice, imortalizam momentos.



Flores são flores!

Nos amores e nas dores.



“Nos leitos e nos túmulos”

Serão sempre FLORES.

Nas mãos que as tocam

São amores,

Nas mãos em despedida,

São dores.



FLORES, SÃO FLORES! (Neca Machado)