sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A REVOLTA DO JORNALISTA JOÃO SILVA

LEIA MEU ARTIGO SOBRE OS FATOS E A MANIFESTAÇÃO DA IGREJA CATÓLICA SOBRE A TENTATIVA DE AGRESSÃO AO GOVERNADOR CAMILO CAPIBERIBE POSTADO AINDA HÁ POUCO EM MEU BLOG.
MEDO DE QUEM?
João Silva
A nota da Igreja Católica do Amapá é contida, não dá nome aos bois, não sai na defesa do candidato, do ser humano, do cidadão Camilo Capiberibe constitucionalmente investido no cargo de Governador do Estado do Amapá, que ao que me consta não cometeu nenhum crime de lesa pátria.
O fato é que por pouco, por muito pouco, em um evento democrático promovido com a melhor das intenções, o candidato e governador que moraliza o serviço público e toca um volume de obras pouco visto em 71 anos, não foi agredido por uma horda de indivíduos fora de controle.
Claro que o dever da Igreja era falar a verdade, condenar tal atitude apontando os responsáveis, até porque a própria igreja foi desrespeitada – ou a instituição tem medo da violência crescente estimulada por indivíduos que estavam ali para agredir um GOVERNADOR DE ESTADO?
Em passado recente, em um período de autoritarismo e truculência, Dom Aristides Piróvano, primeiro Bispo Prelado deste lugar também viu o seu povo e a sua Igreja ameaçados pela violência, esta patrocinada por um regime militar, e ofereceu sua prisão para defender a democracia, o estado de direito, a liberdade de expressão, UM BELO EXEMPLO A SER SEGUIDO.
Os indivíduos que ameaçaram invadir a quadra do Colégio Diocesano para agredir um GOVERNADOR DE ESTADO, em local onde se dava a conversa da comunidade católica com os candidatos, foram claramente estimulados por uma MENTIRA e a gente aprendeu que a Igreja Católica não se move pela mentira.
O Governo nada deve aos ‘cabos eleitorais’ que se passavam como vigilantes reclamando salários em atraso, como provou categórica declaração dada aos meios de comunicação pelo presidente do sindicato da categoria, eis a VERDADE.
É público e notório que o empresário Luciano Marba, proprietário da LSM, estimulou os ‘protestantes’ a investirem contra autoridade do Governador Camilo porque aquilo era bom pra ele e o seu candidato Waldez Goés, a quem deve contratos milionários que não poderiam continuar em prejuízo dos investimentos e do conjunto da sociedade.
Trata-se de empresário investigado pela Policia Federal, pelo MP-AP, que responde por diversos crimes na Justiça do Amapá e já teve até prisão decretada, se é que a Igreja do Amapá de Dom Pedro Conti não sabe disso.
Nem a cobrança de salários atrasados, que não foi o caso, nem a cobrança de dívida, que não foi o caso, nada pode justificar a sanha dos indivíduos ali presentes, determinados a praticar uma agressão física contra a maior autoridade do Amapá, o que forçou a suspensão do evento.
Espero que Dom Pedro Conti, como chefe da Igreja Católica no Amapá, reflita melhor sobre os fatos; e pode começar lendo com atenção a nota expedida à imprensa em nome da instituição religiosa de maior credibilidade no Estado, onde se diz que o encontro dos católicos com os candidatos teve que ser suspenso porque pessoas ali presentes corriam risco de vida.
Isso é grave, tanto quanto o silêncio dos demais poderes sobre o que se constituiu a tentativa de agressão à maior autoridade do Estado, aliás mais que uma omissão, muito parecido com um estímulo velado à exacerbação de ânimo, à prática de atos criminosos que podem colocar em risco a ordem pública e a normalidade do processo eleitoral no Estado do Amapá, como se não bastasse tudo que se vê.