sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PROVAS LIBERADAS (REPRODUÇÃO)

A Justiça Federal autorizou, na terça-feira (14), o compartilhamento com o Ministério Público do Amapá (MP-AP) do inquérito físico e mais provas da Operação “Mãos Limpas” deflagrada, em setembro de 2010, que prendeu diversas autoridades, como os ex-governadores Waldez Góes e Pedro Paulo Dias de Carvalho.
Os promotores de Justiça, André Araújo, Manoel Edi e Vinícius Carvalho, integrantes da comissão especial de combate à corrupção, composta por outros nove promotores, foram pessoalmente à sede da Justiça Federal para receber o material.  As provas liberadas foram divididas em 75 caixas. Uma arma de fogo também apreendida durante a operação foi repassada ao MP-AP.
“Com as primeiras provas, liberadas somente em agosto deste ano, já ingressamos, até agora, com 16 ações, sendo oito por atos de improbidade e oito ações penais, em diversas secretarias estaduais e na Prefeitura de Macapá”, destacou o promotor André Araújo.
As ações estão fundamentadas em relatórios elaborados por peritos da Polícia Federal que indicam a existência de 17 núcleos criminosos instalados em diversos órgãos públicos do Amapá. 34 pessoas foram denunciadas pelo MP-AP e o volume apurado de desvio nessas ações da “Mãos Limpas” chega a R$ 7,5 milhões. São fraudes que envolvem ex-gestores da Prefeitura de Macapá (PMM), da Secretaria Estadual de Inclusão e Mobilização Social (SIMS), Instituto de Meio Ambiente do Amapá (IMAP), Secretaria de Estado da Saúde (SESA), além de empresários do transporte coletivo.
(Asscom/MP-AP)