TEATRO DONA MARIA II EM LISBOA
FOTO - NECA MACHADO
História
Características
Teatro Nacional D. Maria II
Origem: Wikipédia,
Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II) é um teatro de Portugal localizado
na Praça de D. Pedro IV em Lisboa.
O Teatro Nacional abriu as suas portas a 13 de Abril de 1846, durante as
comemorações do 27.º aniversário de D. Maria II (1819-1853), passando por isso
a exibir o seu nome na designação oficial. Na inauguração, foi apresentado o drama histórico em cinco actos O
Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto Heliodoro de Aguiar Loureiro.
Mas a história do Teatro Nacional D. Maria II,
começou dez anos antes da sua inauguração. Na sequência da revolução de 9 de Setembro de 1836, Passos Manuel assume
a direcção do Governo e uma das medidas que tomou nesse mesmo ano foi
encarregar, por portaria régia, o escritor e político Almeida Garrett de
pensar o teatro português em termos globais e incumbi-lo de apresentar
"sem perda de tempo, um plano para a fundação e organização de um teatro
nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e
aperfeiçoamento moral da nação portuguesa". Por esse mesmo decreto,
Almeida Garrett ficou encarregue de criar a Inspecção-Geral dos Teatros e
Espectáculos Nacionais e o Conservatório Geral de Arte Dramática, instituir
prémios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional
"em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".
O ambiente Romântico que se vive nesta altura em
toda a Europa determina a urgência em encontrar um modelo e um repertório
dramatúrgicos nacionais, assumido que era que da afirmação de uma “arte
nacional” dependia uma melhor e mais exacta definição da própria nação. Ou
seja, o aparecimento de um teatro (e de um repertório) nacional era uma questão
não só cultural como, sobretudo, política e assumida como um assunto
estreitamente ligado à própria independência da nação.
TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO
(FOTO - NECA MACHADO-PORTO-PORTUGAL)
O Teatro Nacional São João (TNSJ) localiza-se na Praça da Batalha,
no centro histórico da cidade do Porto, Distrito do Porto, em Portugal.
História
Denominado originalmente
como Real Teatro de São João,
a sua primitiva edificação foi erguida em 1794 por determinação de Francisco de
Almada e Mendonça, com projecto do arquitecto italiano Vicente
Mazzoneschi, que havia sido cenógrafo do Teatro de São
Carlos em Lisboa. Foi inaugurado com a comédia "A
Vivandeira" a 13 de Maio de 1798,
com o intuito de assinalar o aniversário do príncipe D. João (futuro D. João VI), motivo este por
que, nos primeiros tempos, ainda lhe deram o nome de Teatro do Príncipe.
A estrutura interior do
original Real Teatro de São João era semelhante à do Teatro de São Carlos, e a
sua composição próxima dos teatros de tipo italiano que, na época, se tinham
estabelecido como regra de sucesso.
Em 11 de Abril de 1908 um violento incêndio destruiu
completamente o edifício.
Sem se conformar com a
perda, logo uma comissão se constituiu para a sua reconstrução, que teve início
em 1911,
com projecto de Marques da Silva. Foi inaugurado a 7 de Março de 1920 e, em 1992,
foi adquirido pelo Estado português.
Hoje, o edifício
totalmente reconstruído é um dos principais edifícios da cidade e local de realização dos principais
espectáculos culturais, nomeadamente o festival PoNTI - Porto Natal Teatro
Internacional, organizado bienalmente.
Em 2012,
o teatro foi reclassificado como monumento nacional.
A reclassificação, aprovada em Conselho de Ministros, a 24 de Maio, foi
publicada em Diário da República no dia 10 de Julho de 2012.
Características
O atual edifício, de
aspecto robusto mas sem estilo definido, é composto por uma imponente frontaria
guarnecida por quatro colunas jónicas,
entre as quais se abrem três janelas de arco pleno e
outras tantas portas.
Internamente, a decoração
da sala de espectáculos e principais salões ficou a cargo dos pintores Acácio Lino e José de Brito e dos escultores Henrique Moreira, Diogo de Macedo e Sousa Caldas, sendo estes dois últimos
responsáveis pelas quatro figuras alegóricas colocadas no friso do entablamento
e que representam a Bondade, a Dor,
o Ódio e
o Amor.
Entre 1836, data da criação legal do teatro, à sua
inauguração, em 1846, funcionou um provisório teatro nacional no Teatro da Rua dos Condes (mais tarde
transformado no Cinema Condes).
O local escolhido para instalar o definitivo Teatro
Nacional foram os escombros do Palácio dos Estaus, antiga sede da Inquisição e
que, também em 1836, tinha sido destruído por um incêndio.
A escolha de um arquiteto italiano, Fortunato Lodi,
para projectar e executar o Teatro Nacional não foi isenta de críticas e só em
1842, Almeida Garrett consegue dar início às obras.
Em 17 de Dezembro de 1928 foi classificado como
imóvel de interesse público pelo Decreto n.º 15 962 com a designação de Teatro
Nacional de Almeida Garrett.