sábado, 17 de agosto de 2019

A POESIA DE NECA MACHADO, NO MUNDO






AO ABRIR MINHA JANELA....


Por > Neca Machado 

By - (Neca Machado)

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 24 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra, “A vida em Poesia 3” lançada em Lisboa em 14.09.2018, coautora na obra “ Tributo ao Sertão, lançamento em Zurique- Suiça-2018, coautora na obra “Além, da Terra, além, do Céu” lançamento em São Paulo em 06.10.2018- Editora Chiado-Pt, Co autora na obra internacional “As Cartas que não escrevi” lançamento em Genebra em 01.05.2019-Editora Helvetia. Co autora na obra lusófona “POEM’ART” lançamento em Portugal-Porto, 18.05.2019, co autora na obra lusa LIBERDADE, lançamento em São Paulo em 23.06.2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

AO ABRIR MINHA JANELA....



Primeiro são os olhos e eles se fitam no horizonte
São verdadeiramente, minha fonte
São o néctar para me nutrir
Depois fito o semblante
Terno e enigmático
Sorrateiro.
De minha bela Palmeira
Que teima em me seduzir.

Da Minha Janela
Pulso como um Pássaro jovem
Em seu primeiro voo solitário.
Mas secular e irrequieta
Só quero VOAR.

Deixei minhas raízes
E elas hoje são realmente aéreas
Querem transpor o Oceano
Querem voar sobre as nuvens
Não querem mais aportar sobre Marés

“Querem ser Marés
A transpor Sonhos...”
Essa minha janela
Que tanto me estimula a ir...
Merece minha contemplação na aurora.

Meus pés seguem este fogo cortante
Que aporta na minha Janela
E meu coração pulsa cada vez mais ligeiro
Para NAVEGAR...

São dessas janelas que vejo o Mundo flutuar em minhas mãos
E em um segundo, estou lá”

Sigo meu instinto de voar
Sem pressa, mas, com um caminho certeiro.
Onde a Poesia naufraga e desagua
Na minha Janela.

E assim.
Da minha Janela, vejo pássaros livres que fazem seus próprios caminhos
Sem um destino.

Porque meu caminho sou

EU QUE TRAÇO.