sábado, 19 de outubro de 2019

NECA MACHADO (AMAZÔNIA)

SIMPLESMENTE! NECA MACHADO




"NECA, POR NECA MACHADO"



(Neca Machado)

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta, Folclorista, Contadora de Estórias, que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017, 2018 e 2019. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 25 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017, 2018 e 2019. Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia 2, coautora na obra “A vida em Poesia 3”, 2018, coautora na obra “a vida em poesia 4” (14.09.Lisboa-2019) coautora na obra lançada em Genebra- Faz de Conto (Make believe) bilíngue, português e inglês, 2018, coautora na obra lançada em Zurique “Tributo ao Sertão-2018”, coautora na obra lusófona (Além da terra, além do céu, lançamento em São Paulo- 2018) co autora na obra lusa – Liberdade-editora Chiado-2019, co autora na obra lusa Poem’art, Porto-2019. Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


 NECA, POR NECA MACHADO


Considero-me uma amapaense bairrista por amar minha raiz, nasci em 05 de agosto de 1961, na cidade de Macapá, estado do Amapá. (Estou desencarnando...)

Os antigos caboclos tinham por habito olhar no calendário ao registrar seus filhos o dia do santo.

E lá fui eu batizada com o nome de Nossa Senhora das Neves, chamo-me então Neves Machado, aos pouco minha mãe soberba com uma menina negra de olhos da cor de mel, chamou em sua ousadia de Boneca, com o passar dos anos restou NECA, assumi o pseudônimo de NECA MACHADO.

Sou irrequieta, intensa, temperamental, ousada, audaz, atemporal, e não me contentei com a miséria e nem com a ignorância, não tenho o habito de ter MEDO, considero-me CORAJOSA.

Busquei conhecer a administração e em Belém do Pará formei-me em bacharel em administração de empresas geral, depois licenciei-me plena em pedagogia pela Universidade Federal do Amapá, sou especialista em educação com base tecnológica pela Faculdade Seama em parceria com a Secretaria de Educação do Amapá, sou pós graduada em ensino profissionalizante e com a mesma inquietude de amar a historia do Poço do Mato, logradouro patrimônio cultural do Amapá, fui a academia mais uma vez especializar-me em Direito Ambiental, sou Bacharel em Direito Ambiental.

Incomodei muitos medíocres ao tornar-me jornalista colaboradora com mais de 2000 (duas mil) publicações entre artigos, contos, crônicas e poesias.

Depois de mais de quarenta anos deixei a Igreja católica para acreditar no espiritismo, considero-me uma mulher alem do normal, tenho uma sensibilidade à flor da pele, muitas habilidades, mas não sou especial, sou alguém com algo sobrenatural, e por isso deixarei as futuras gerações um pouco de minhas habilidades, quer nas artes plásticas, quer na literatura, na fotografia, na poesia, nas artes impressionistas e abstratas e na gastronomia.

Simplesmente! Neca por Neca Machado

NECA MACHADO

SOU RESILIENTE
Muitas vezes as adversidades não conseguem mudar uma pessoa, apesar de seus sofrimentos, e de suas angustias, elas seguem sem conseguir rever valores altruístas.
Aos 58 anos, percebo que sou capaz de me auto definir como uma PESSOA RESILIENTE.
Para muitos a capacidade de superação é um voo de uma Fênix interior que se sobrepõe as adversidades, que consegue lidar com seus medos sem demonstrar fraqueza, que supera a cada dia obstáculos inimagináveis, encontrando forças internas que a impulsionam a caminhar altiva.
SOU ASSIM> RESILIENTE.
Com meus medos, angustias, e emoções, eu sou assim serena na contramão das descidas íngremes fazendo desta superação um caminhar para a sabedoria. Resistindo as pressões de uma sociedade hipócrita e desigual.
SOU ASSIM > RESILIENTE
Com minha eterna vontade de crescer diariamente, sem atropelos nem medos, sou corajosa, não temerária, tomo decisões pensadas, racionais. Reorganizo a cada dia, erros, insatisfações e metas.
SOU ASSIM RESILIENTE.
Aprendi com o tempo a controlar meus impulsos juvenis, ímpetos da juventude, me mantenho serena quando há necessidade de reaver fortes emoções. Aprendi a chorar sem medo de lavar a alma.  Coloco-me no lugar do outro, assim permito dividir e compartilhar sofrimentos. SOU ASSIM > RESILIENTE.

MITOLOGIA AMAPAENSE

Estórias recontadas por Neca Machado


Mitologia da Amazônia é uma coletânea de conversas com PIONEIROS residentes no extremo norte do Brasil, recolhidas ao longo de mais de trinta anos, onde aprendemos somente a escutar estórias, que fizeram parte de nossa infância, vividas no bairro do Laguinho, reduto de manifestações culturais expressivas, misturando lembranças de uma geração em que a importância das historias contadas por minha avó Dona Leopoldina Machado perpetuou dentro de mim, um sentimento de bairrismo com nossa raiz afrodescendente para dividirmos com as futuras gerações que não conhecem a história de homens ribeirinhos da Amazônia.

Tomamos um amor especial por um tema onde o POÇO DO MATO, é central, ele fica localizado no coração do bairro do Laguinho, no meio da Avenida Padre Manoel da Nóbrega, no centro da cidade de Macapá, entre as ruas: General Rondon e São José, e foi declarado Monumento de interesse cultural do Estado do Amapá, através do Projeto de Lei nº 037/93, da Câmara de Vereadores do Município de Macapá.

O POÇO DO MATO possui importância impar para o povo amapaense, foi tema de samba enredo da Escola Jardim Felicidade no ano de 2007, por indicação do carnavalesco Carlos Pirú, e teve como samba enredo o titulo: “Poço do Mato, águas laguinenses que banharam o meu corpo e saciaram minha sede. ” Era um cenário de um meio ambiente cultural até a década de setenta dos mais belos no entorno da área de ressaca do bairro do Laguinho no estado do Amapá, extremo norte do Brasil.

Pela crendice popular, em sua área de densa floresta, povoavam mitos e lendas, onde o cenário de medo predominava, com seres inimagináveis, assombrações e personagens folclóricos que se misturavam num espetáculo de magia e encantamento que fizeram parte da infância de muita gente no Amapá. Hoje totalmente desaparecido por sucessivas invasões.

Uma das principais personagens referenciais do POÇO DO MATO, foi o executor da obra que fazia parte do desenvolvimento da antiga Companhia de Água do Amapá, era o português ANTONIO PEREIRA DA COSTA, nascido em Vila Nova de Gaia-Porto-Portugal a 17 de fevereiro de 1901, e falecido em Macapá a 03 de julho de 1983.