quarta-feira, 12 de abril de 2017

SOBRE AS NUVENS....

CRONICAS DA NECA MACHADO

·        SOB AS NUVENS






·        2017

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


SOB AS NUVENS...


Um dia escutei de alguém que amava “Caviar” e a expressão talvez tenha me seduzido porque “nunca” tinha comido o tal Caviar.
Os anos passaram, há mais de cinco décadas, comecei a viajar pelo Mundo, já são 11 Países atravessando pontes entre Continentes, observando e contemplando Oceanos, conhecendo e sendo testemunha dos encantos que novas descobertas pelo mundo me fascinam em todas as áreas, desde a gastronomia, até a história.
 Na Austrália a cor intensa das aguas que mudavam de um verde forte para um azul celestial, me fizeram viajar literalmente, e a repensar no tal Caviar que prometia que um “dia” ia provar.
Na Alemanha o frio dos Alpes era algo encantador, me sentia “Próximo das Nuvens”, e fui as Nuvens quando, quase as toquei no Mont Zugspitze, fronteira da Alemanha com a Áustria, próximo do céu, elas teimavam em brincar e me seduzir.
E em terras germânicas PROVEI o tal Caviar,
 Que detestei.
......
E o sonho de tocar as Nuvens, nunca morreu!

Em 2017 de volta a Europa atravessando o Oceano Atlântico, passo sobre Casa Blanca, lembro do filme e volto a pensar sobre as Nuvens, a querer fazer meu caminho sobre elas.

E as NUVENS, há as Nuvens....

Pura sedução infantil, que atravessaram as gerações, da infância a maturidade.
Da janela do avião, me transporto para o caminho das NUVENS.
Primeiro a sedução de contempla-las,
Como uma fina camada de algodão que se transformou em rua,
Minha rua de NUVENS,
Sem o caos e o barulho do transito.
Estou SÓ, literalmente NAS NUVENS!
O silencio é a minha companhia, e a imaginação flui...
Descalça, extasiada com a leveza das NUVENS, toco no céu, o azul que muda sem pressa, mas, se transforma como a brincar de uma aquarela em cores primarias, nutre minha alma, que antes era só de sonhos.

ESTOU NAS NUVENS!

Toco o céu. Realidade!
Caminho, levito, contemplo...
Sem pássaros ao meu redor...
 EU sou o Pássaro a voar sobre o infinito.
Abro minhas asas da imaginação, e descubro novos horizontes tão perto do céu.
Esse céu que era na terra inatingível, estou nele. Caminho sobre ele.
Meu jardim de puro azul, com um tapete de relvas de NUVENS BRANCAS, que as vezes magoadas se transformam para um tom de cinza.
E meu caminho é verdadeiramente infinito.

Estou nas NUVENS!


Tapetes de puro prazer
Minha rua, sem fronteiras, meus caminhos, sem destinos, meu porto, sem cais.

ESTOU NAS NUVENS!

Literalmente tocando o céu!