quarta-feira, 17 de outubro de 2018

SÃO PAULO " NON DUCOR, DUCO..."


SÃO PAULO DOS EXTREMOS




NM

(Neca Machado)

BIOGRAFIA



Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 150 mil fotografias diversas por 15 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 16 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Coautora da Obra bilíngue português e inglês “Faz de Conto” lançada em Genebra em 28.04.2018, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 30 blogs na web, 26 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)













SÃO PAULO DOS EXTREMOS



          Visitar São Paulo o maior centro financeiro da América do Sul, é fazer uma introspecção das desigualdades sociais.

São Paulo é a cidade mais populosa do Brasil, a que mais seduz moradores do extremo norte e nordeste, a cidade mais global, que traduz em seu Brasão:  a frase latina “ Non ducor, duco”, que significa: Não sou conduzido, CONDUZO.

E São Paulo intimida por sua grandiosidade, em todos os aspectos, desde as riquezas exageradas, a extrema miséria de um povo que não é igualitário como preconiza a carta magna brasileira.

Passei alguns dias em São Paulo, e nem conheci direito suas belezas e seus encantos, e desencantos. Mas percebi os extremos de uma cidade que corre incessantemente e que torna invisíveis seres humanos.


Vi a suntuosidade de prédios da Avenida Paulista, vi carros tão caros que nem sei do nome, vi gente tão elegante, com roupas muito caras, fui a um shopping na Avenida Paulista somente para observar, os preços exorbitantes, e fui passear de taxi para observar as ruas com pedintes e verdadeiros miseráveis, vestidos literalmente de fome e frio em um dia de 14 graus.

Passei pela Catedral que abriga os imigrantes vindos de outros países africanos e os vi na rua trocando sapatos doados, mas vi tanta gente miserável, jogada a própria sorte.


E vi a limpeza das ruas centrais em bairros nobres como o do Paraiso que deve ter tantos demônios, sem anjos.

Vi a São Paulo cultural que seduz amantes de cultura como EU.


Fui a 33 ª Bienal 2018, fui ao Museu de Arte Moderna, caminhei no frio pelo Parque do Ibirapuera, fui ao Teatro Gazeta...


São Paulo realmente seduz.

São Paulo dos extremos, com suas favelas e bairros nobres.

Uma verdadeira São Paulo que CONDUZ!