terça-feira, 7 de maio de 2019

CRONICAS DA NECA MACHADO, DA AMAZÔNIA PARA O MUNDO


LIVRO DIGITAL

CRONICAS DA NECA MACHADO
“MEMORIAS DE PUTAS VELHAS-LEMBRANÇAS AMARGAS”

PUTAS NÃO GUARDAM SEGREDOS! (Me disse UMA, e um dia contam...) E EU gosto de escutar...

(A PUTA E O VELHO GARANHÃO)

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 22 obras lançadas em Portugal em 2016, 2017,2018 e 2019 e 02 em Genebra em 2018, em edição bilíngue português e inglês, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


          ELA era linda.

Olhos da cor de mel, lábios como desenhados por um pintor, lhe disse um dia um conhecido.

E ELE (   ) profissional da engenharia, nunca foi bonito, mas seu “charme” como diziam as pioneiras da prostituição, era a voz “mansa” e a sedução.

Muitas mulheres com filhas jovens, belas e na flor da idade, morriam de medo que ele as desvirginassem, não queria casar, mentia, iludia, prometia um futuro melhor, mas nunca cumpria, era um verdadeiro Dom Juan Caboco.

Deve ter tido vários filhos.

E a bela jovem afrodescendente, na flor da idade, ficou seduzida por ele.

E se encantou com um carro do ano que ele comprou.

Ela na adolescência, e ELE muito esperto, não conseguia nada.
Mas de tanto insistir, ela estudante, e ele funcionário público, se encontravam pelas ruas de Macapá, da velha Macapá, com suas mangueiras frondosas, com sua segurança peculiar, com suas casas de janelas de venezianas, e portas abertas sem medo de Ladrão, era década de setenta.

Um dia ELA aceitou uma “carona”.

E ELE a levou para as bandas do Pacoval, dizem que lá ele tinha um abatedouro.

Com medo da Mãe que era muito braba, ELA se esquivou.
Os anos passaram, os dois envelheceram, ELA se tornou uma profissional, e ELE, parece se aposentou de tudo (   )

Ainda se encontraram por acaso um dia em Belém do Pará em um restaurante, mas, “o encanto tinha desaparecido”.

E na volta a Macapá, ELA o encontra quase aos 80 anos em um supermercado da cidade.

Ele envelhecido, mas ainda com aquele velho ar sedutor, e ELA sabia de seu passado, e sorriu, talvez “satisfeita”, porque na escolha para um casamento, ELE escolheu uma PUTA, e ELA como para se vingar, pensou: e a PUTA ainda era feia.