quinta-feira, 30 de junho de 2016

A DOR SINGULAR DO JORNALISTA EUCLIDES MORAES

UMA DOR SINGULAR
Um dia ao sair de um velório do pai de um ex aluno meu, com lagrimas nos olhos, caminhando pelas ruas refleti o que ele tanto dizia com o sentimento da partida do Pai.
“ A DOR COMPARTILHADA, É AMENIZADA...”
Só sabe a extensão da dor, quem dela tem parte, a vivenciou, a viveu intensamente, a reproduziu em sentimentos singulares, a COMPARTILHOU.
Não adianta retorica em um momento de DOR, o SILENCIO é mais importante porque ele se une e compartilha o mesmo sentimento do sofrimento.
NÃO posso dizer da dor que sente neste momento o querido Jornalista EUCLIDES MORAES com a partida precoce de SEU ÚNICO FILHO HOMEM, DUDU que lhe servia de companhia e afago.
Existem coisas sobrenaturais que aprendi com o passar dos anos a OBSERVAR mais atentamente, não são coincidências, são momentos reais que se sucedem anos em minha vida que não consigo explicar. (Ontem foi mais uma delas,) observo o cantar de um pássaro que sempre que aparece na minha janela traz uma despedida, não consigo me desprender do sinal que ele me traz, sempre foi assim, quando ele aparece alguém próximo de mim, falece, e ontem ele apareceu com um FILHO, onde as penas ainda na juventude não tinha a cor real, O PASSARO ERA DOURADO, gritou, passeou levemente pelas arvores que ficam próximo da minha janela, depois deu um grito tão feio, e ainda permitiu que eu fosse buscar minha máquina e o filmasse, e EU com o meu coração disse só pra mim, alguém vai partir, e deve ser jovem, porque ele hoje veio com o filho.
E infelizmente DUDU partiu.
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Comentários
Neca Machado
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ESSA DOR É SINGULAR
Euclides Moraes
Ontem às 09:31 ·
O destino foi injusto comigo.
Acordei hoje sem meu filho à mesa para tomar o café comigo, partiu ontem às 20 horas, sem nem mesmo se despedir.
Eduardo Rodrigues de Moraes, Dudu, levou minha alegria e meu último projeto de vida. Os outros filhos formados, casados, encaminhado, todas lindas e amorosas mulheres que preenchem minha vida de orgulho e significado. Dudu, o único homem, começando a vida acadêmica, 18 anos, partiu. Só peço aos amigos que orem junto comigo pela Paz da sua jovem alma que mora agora na Casa do Pai.
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