terça-feira, 24 de outubro de 2017

O QUE "EU VIVI, O QUE EU, CONHECI" ME FEZ CRESCER COMO SER HUMANO- Neca Machado

NECA MACHADO- TOMANDO UM BANHO DE CULTURA MUNDIAL NO MUSEU DE SERRALVES-PORTO-22.10.2017


NECA MACHADO- ARTISTA PLASTICA DA AMAZONIA VISITA A COLEÇÃO DO MUSEU DE 
SERRALVES






(COLEÇÃO DE SERRALVES: 1960-1980) - FUNDAÇÃO
DE 08 MAI 2017 A 21 JAN 2018
"Coleção de Serralves: 1960-1980” marca a presença visível e permanente da Coleção de Serralves no Museu de Serralves através de um programa contínuo de diferentes apresentações da Coleção. A apresentação inaugural apresenta obras de artistas portugueses e internacionais em diferentes suportes e abrange a arte produzida nas décadas consideradas fundadoras da história e desenvolvimento da arte contemporânea e do lugar da arte portuguesa nessa história. Para além de obras icónicas produzidas entre 1960 e 1980, as novas apresentações também incluem uma seleção de peças mais contemporâneas, que acentuam a relevância contínua dessas atitudes e posições artísticas mais antigas.
As obras expostas refletem a diversidade da produção artística desde a década de 1960 até ao presente, sublinhando as características únicas da Coleção de Serralves, notável pela sua relação com a arte portuguesa e internacional de todo o mundo. Com uma apresentação visualmente dinâmica e rica que inclui pinturas, desenhos, esculturas, fotografias, filmes e vídeos, esta mostra abrange vários temas centrais à prática artística do período do pós-guerra e que influenciaram as práticas artísticas do século XXI, incluindo: materiais e processos, abstração e figuração, linguagem e conceito, e o corpo e a performatividade.
As décadas apresentadas na exposição foram marcadas por profundas mudanças sociais e culturais acompanhadas por desenvolvimentos radicais no modo de fazer arte. A arte desse período reflete a redefinição de formas artísticas, media e produção, influenciada pela profunda transformação tecnológica.

A Coleção de Serralves é uma  coleção de referência que oferece um contexto internacional único para a compreensão da arte contemporânea em Portugal. É composta por obras adquiridas pela Fundação de Serralves desde a sua criação em 1989, em conjunto com depósitos públicos e privados. De entre os acervos depositados em Serralves, e que constituíram pontos de referências para o desenvolvimento da Coleção de Serralves, contam-se a Coleção da Secretaria de Estado da Cultura (SEC) e a Coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD). A Coleção de Serralves inclui ainda livros e edições de artista.


O núcleo da Coleção de Serralves é a arte contemporânea produzida desde os anos 1960 até à atualidade. Arte produzida antes de 1960 pode também ser considerada em função da sua relevância para a Coleção e os artistas nela representados. "Circa 1968”, a exposição inaugural do Museu de Arte Contemporânea de Serralves em 1999, deu particular destaque às décadas seminais de 1960 e 70, período histórico de mudanças políticas, sociais e culturais a nível planetário, que assistiu à emergência de novos paradigmas do fazer artístico e ao nascimento da era pós-moderna.
Cumprindo o seu programa de pesquisa e desenvolvimento permanentes, a Coleção de Serralves pretende distinguir-se por uma aturada atenção à criação do século XXI, em particular à relação das artes visuais com a performance, a arquitetura e a contempo¬raneidade no âmbito de um presente pós-colonial e globalizado. Embora repercutindo a arte e as ideias do nosso passado recente, a Coleção tem como objetivo refletir sobre o modo como a arte de hoje também antecipa o seu futuro.

"Coleção de Serralves: 1960-1980” é organizada pelo Museu de Arte Contemporânea de Serralves e comissariada por Suzanne Cotter, Diretora, com João Ribas, Curador  Sénior e Diretor Adjunto e Ricardo Nicolau, Adjunto da Diretora e curador do Museu.

O design da exposição "Coleção de Serralves: 1960-1980” foi concebido por COR ARQUITECTOS (Roberto Cremascoli e Edison Okumura)

Artistas na exposição:
Grupo Acções Colectivas (Kollektivnye deistviya); Etel Adnan; Helena Almeida; Armando Alves; Manuel Alvess; Richard Artschwager; John Baldessari; Artur Barrio; Eduardo Batarda; Lothar Baumgarten; René Bertholo; Dara Birnbaum; Mel Bochner; Marcel Broodthaers; James Lee Byars; Fernando Calhau; Alberto Carneiro; Zulmiro de Carvalho; Manuel Casimiro; E. M. de Melo e Castro; Lourdes Castro; Guy de Cointet; Merce Cunningham; Marlene Dumas; José Escada; Hans-Peter Feldmann; António Quadros Ferreira; David Goldblatt; Dan Graham; Giorgio Griffa; Richard Hamilton; Ana Hatherly; Sanja Ivekovi?; Joan Jonas; Jannis Kounellis; Fernando Lanhas; Álvaro Lapa; João Machado; Dimitrije Basicevic Mangelos; Marwan
Cildo Meireles; Ana Mendieta; Robert Morris; Antoni Muntadas; Bruce Nauman; Eduardo Nery; Silke Otto-Knapp; Nam June Paik; António Palolo; António Costa Pinheiro; Jorge Pinheiro; Vítor Pomar; Charlotte Posenenske; Yvonne Rainer; Paula Rego; Gerhard Richter; Arlindo Rocha, Joaquim Rodrigo; Artur Rosa; Martha Rosler; Dieter Roth; Ed Ruscha; Julião Sarmento; António Sena; Nikias Skapinakis; Robert Smithson; Ângelo de Sousa; Salette Tavares; Ana Vieira; Pires Vieira; Franz Erhard Walther; Hannah Wilke; Lynette Yiadom-Boakye.