UMA LAGRIMA PELO “THECO”
Por > Neca Machado (Jornalista e Pesquisadora da cultura tucuju)
Soube hoje, quase 10 dias depois de SUA MORTE que ele “THECO” tinha partido.
EU não estava aqui no Amapá quando ele faleceu.
Seu nome era JOSÉ HERMINIO RODRIGUES TEIXEIRA > O THECO, não sei a origem do apelido, mas nasceu em Abaetetuba-PA no dia 25 de abril de 1946, faria neste ano, 69 anos de idade.
Foi casado há 39 anos com a empresaria Dona Maria Raimunda Araujo Teixeira e deixou 03 filhos.
THECO foi um dos mais importantes EMPREENDEDORES da beira da Doca da Fortaleza, chegou aqui no Amapá vendendo CACHAÇA, depois com sua determinação e visão empreendedora, começou no ramo da construção, vendia de tudo, do tijolo a areia, e no fim da vida tinha começado um grande negocio de materiais de qualidade para a construção.
EU tive o prazer de conhecê-lo tínhamos uma pequena empresa de pré moldados no bairro do Laguinho e ele revendia nossos produtos e muitas vezes vendia a matéria prima, era daqueles cidadãos despojados de vaidade, aguerrido, destemido, conduzia a própria condução.
Ficou quase um ano internado e no dia 02 de fevereiro de 2015, FALECEU.
O AMAPÁ vive uma crise de identidade, as autoridades não tem interesse em quem contribui para o desenvolvimento do Amapá.
EU sou Pesquisadora da cultura tucuju há mais de 30 anos e me surpreendo com MENTIRAS de quem não tem interesse em preservar NOSSA HISTORIA.
Com THECO foram centenas de informações preciosas que não serão conhecidas.
E por ele deixei cair minha lagrima.
Era sorridente, tinha um jeito caboclo de ser, único, singular.
Que as autoridades façam a ele pelo menos uma Homenagem porque ELE realmente mereceu.
