quinta-feira, 10 de setembro de 2015

PROMOTOR MOISÉS TRAÇA UM PERFIL DA SAÚDE NO AMAPÁ

A saúde pública no nosso Amapá está sucateada, isso é fato. E não se apresse aqueles em dizer que esse problema não é só aqui, porque sem nenhum egoísmo, minha preocupação tem que ser com o Amapá, pois é aqui que vivo. Os fatos são comprovados pelos grandes e graves problemas enfrentados pela população Amapaense que busca atendimento de saúde nos serviços públicos. Neste Governo que se repete e não diferente do que saiu recentemente, há relatos de falta de medicamentos, de materiais básicos como luvas, esparadrapo, gases, algodão, um verdadeiro desabastecimento na saúde pública, sem falar nos inúmeros pacientes que aguardam realização de cirurgias. Por outro lado, os Governantes, não só o atual, mas também o anterior, se justificam pela falta de recursos. Por outro lado, como se viu e se vê, são realizados investimentos públicos em festas, Expofeira, propagandas institucionais, do Executivo e Legislativo, gastos excessivos dos outros Órgãos como Tribunal de Contas e Ministério Público, todos abastecidos com o dinheiro público fruto dos impostos que todos pagamos e que a nós deveriam retornar na prestação de bons serviços públicos. Já passou da hora, mas ainda há tempo, de todos se unirem, Executivo, Legislativo, Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas, num grande Pacto de Solidariedade Pública, onde, sob o comando do Governador do Estado, se discutiriam propostas de redução de despesas como: proibição de festas com recursos públicos, propagandas institucionais, criação de mais cargos, diminuição de contratos administrativos, tercerização de serviços, plantões, assessorias e estágios remunerados. Há também que se criar e melhorar os controles de combate à corrupção em todos níveis de Poderes e Órgãos. Enfim, fechar todas as torneiras do desperdício, melhorando também a eficiência na aplicação dos recursos. Todos os recursos economizados nessas ações seriam transferidos e aplicados exclusivamente na Saúde. O Executivo fazendo sua parte no contigenciamento desses recursos e enviando para a saúde, já os outros Poderes e Órgãos, firmariam convênios com a Secretaria de Estado da Saúde para transferir suas contribuições, tudo com a maior transparência possível. Não adiante ficar mudando o Secretário de Saúde ou os Administradores das Unidades Hospitalares, pois os problemas não estão nos corajosos que assumem, mas numa estrutura falida em que os recursos não chegam. Muitos criticam a estrutura física existente, pois desde o Governador Janary Nunes não se constrói um verdadeiro Hospital nesse Estado. Pura verdade, pois nesses anos todos apenas se fez puchadinhos, o que realmente contribui ainda mais para sucatear os atendimentos, mas enquanto não se consegue recursos para tal, vamos cuidar e melhorar os atendimento com a rede existente. A situação exige esse entendimento, esforço e solidariedade de todos os Poderes e Órgãos do Estado, em se unir em torno desse Pacto de Solidariedade Pública, sob pena de continuar, os responsáveis pelos atendimentos médicos - hospitalares, obrigados a escolherem quem deve morrer. Os menos favorecidos agradecem.