domingo, 24 de setembro de 2017

RIO "DOURO" FOGO E PAIXÃO AO ENTARDECER

POEMAS PARA PORTUGAL

“ENTARDECER NO DOURO”

FOGO E PAIXÃO



NM
Por: Neca Machado-Amazônia-Brasil
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)





“ENTARDECER NO DOURO”





Talvez o infinito traduza a conceituação de FOGO.

Mas a AGUA,
Determina a emoção. E a cidade se enche de NEGRO, para seu brilho noturno, misturando suas cores com a Maré.



O DOURO É AGUA E FOGO.
Combustão na alma e pura expressão de espanto.
Um “plasma” de sentimentos
Que rompe as estrelas
E segue seu curso,
Hipnotizando incrédulos.

O FOGO celestial que rompe sobre o DOURO
Ao entardecer,
Não tem definição.
Nem as ciências física e química, o definirão.
Mas, a ARTE, que é a expressão da habilidade humana,
O traduzirá, em uma aquarela.
Misto de cores sobrenaturais.
E ele soberano, rompe, sobre a Ponte D. Luiz
E sorri, sobre os mortais.

E notívagos, o poetizam
Amantes sussurram suas promessas
E as selam com cadeados, deixados sobre o frio metal
Na mureta do Mosteiro da Serra de Pilar.



E o FOGO, sobre as AGUAS do DOURO
A bailar...
Em sonetos rimados na maré.
E as gaivotas num sobrevoo noturno
Rumo aos sonhos.
Entoam seu grito de despedida.




E o ENTARDECER sobre o DOURO
Se imortaliza, nas lentes de passantes
Trêmulos pelo frio de outono,
Em linguagens mundiais, de puro êxtase.
No abrir dos olhos de orientais,
Na serenidade da meia idade,
Na sutileza dos arianos,
E a alegria estampada no rosto de afrodescendentes,
Que não economizam exclamações de contentamento.



E o FOGO rompe sobre a AGUA,
Em uma dança surreal.
Numa orquestra sinfônica de sussurros, silente
Deixando sua marca, na memória, e nas lentes.
De sua passagem rumo ao infinito.



ASSIM! É O ENTARDECER SOBRE O DOURO.