segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

CONTOS, CRONICAS E POESIAS DA NECA MACHADO - AMAZÔNIA

- POEMAS





BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

SILENCIO E PRESENÇA!



Existem dias que só queremos o SILENCIO,
Porque o sentimento é melhor perceptível.
Em outros, só queremos a PRESENÇA.
Porque a saudade é indescritível.





Existem dias que o vento é prioridade
Senti-lo, levar e trazer emoções
É necessário.
Mas, há dias que o vento é incomodo.
Frio, nevoa, inicio de tempestade.



Existem dias, em que o Mar é contemplação
Serenidade, emoção,
Em outros, turbulência e pavor.











 – HIBERNAÇÃO

BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)


CARVALHOS DORMENTES

No início achei que os Carvalhos tivessem “hibernados” para se protegerem do intenso inverno. Mas eles apenas se despediram de uma estação.
No túnel erguido no coração da mais importante Praça do Porto, o que vi foi assustador, não havia VIDA.

“O Carvalho Português é praticamente desconhecido por muitos Portugueses, dominava outrora carvalhais extensos e cerrados, que davam alimento e abrigo a uma miríade de seres vivos. Hoje, está reduzido a pequenos redutos na Serra da Arrábida, Serra de Montejunto, Serra de Sintra, Serra de Aire e Candeeiros, Sicó e Concelho de Alvaiázere, isoladamente ou em pequenos núcleos na zona Oeste de Portugal e muito raramente a Sul, na margem de ribeiras, em taludes e sebes vivas (taludes do IC20, margens de afluentes da lagoa de albufeira, Ribeira de Coina, Ribeira de Avis, estendendo-se até às serras do Cercal (daí o seu nome), São Luís e Odemira.”

E as arvores sem VIDA
Me fizeram fita-las e viajar,
Caminhei sobre frondosas copas, cheias de cor, na Primavera.
Nas asas de pássaros, pequenos, e grandes....
Em muitas distantes do solo, fiz minha morada, perto do ceu.
Abriguei meus sonhos,
Em outras, vivi fantasias,
Fui pétala, fui flor,
Fui haste, fui tronco,
E despi minhas veias em suas raízes,
Em muitas profundas,
Noutras aéreas,
Em muitas, fortes.
Em outras etéreas.
E no intenso INVERNO
Elas HIBERNARAM,
Sem aviso, sem noticias
Sem adeus.