“SELO
AMAPÁ”
QUE
A CERTIFICAÇÃO VENHA DAR “QUALIDADE” A PRODUTOS LOCAIS
NM
(Neca Machado)
BIOGRAFIA
Neca Machado
(Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia,
através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil,
é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental,
Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia,
fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa,
Oceania, América do Sul) 2016, classificada
em 2016 na obra brasileira
“Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs, classificada com publicação de um poema na
obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017.
Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15
obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e
Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições
em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa
em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia,
Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em
Portugal, Quituteira e designer em crochê.)
1. Sou CONSUMIDORA e Cidadã e
como tal tenho procurado valorizar nossas potencialidades locais, mas,
infelizmente tenho observado que MUITOS
PRODUTOS EM MACAPÁ, estão adulterados e NÃO SABEMOS A ORIGEM DELES.
2.
A população amapaense espera ansiosa por
um SELO que certifique produtos locais, mas que realmente venham com uma
preocupação de SABER SUA ORIGEM, SUA
QUALIDADE E SEUS BENEFICIOS.
(TENHO 100 PÉS DE AÇAIZEIROS, MAS, NÃO TENHO BATEDEIRA)
3.
ACAI>
Tenho procurado em dezenas de
“amassadeiras” encontrar um produto realmente NATURAL, sou exigente com a QUALIDADE porque tenho um quintal com
100 pés de açaizeiros e costumo retirar e mandar bater um açaí NATURAL, o sabor
é inigualável, mas, nas amassadeiras que tenho ido, NÃO encontro nada igual,
encontro um AÇAI sem a sua
característica principal que é a cor
ROXA que fica nas mãos, o açaí que tenho comprado vem com algum produto
parecido com óleo que tira a cor natural do açaí, talvez seja emulsificante ou
liga neutra ou outro produto, mas, é preciso urgente que a VIGILANCIA SANITÁRIA fiscalize locais de venda, tem supermercado
vendendo AÇAI sem procedência e origem.
4.
TUCUPI
Como
gosto muito do TUCUPI e o uso em meus pratos da gastronomia regional, não
encontro um TUCUPI realmente natural, só tenho comprado TUCUPI ADULTERADO, tem muito vendedor
colocando corante, açafrão e sabe mais o que, as pessoas estão consumindo, é
preciso saber a origem, saber se realmente ele é somente o SUMO DA MANDIOCA, qual a agua utilizada...
5.
BACABA
Recentemente
fui a feira do produtor do Buritizal em Macapá e queria saber a origem da
BACABA comercializada, e questionei a vendedora que agua era utilizada para a
produção, e ela me disse que era agua de
poço, não comprei. Imagine que o índice de doenças estomacais aumentou, e
que a maioria dos Poços amazônicas ainda em uso nos inferiores fica próxima de
casas sanitárias, e muitas contaminam o lençol freático.
TALVEZ com o selo haja realmente uma
PREOCUPAÇÃO e fiscalização de órgãos de controle sanitário externo para
valorizar e QUALIFICAR produtos do
Amapá, porque essa velha “ESTORIA” muitos
de nós já conhecemos, LEMBRAM ? O tal do patê de camapu que algum visionário deve
ter ido a Europa e comido o FISALIS, e na volta tentou fazer o patê por aqui
que NÃO DEU CERTO, biscoitos de castanha do Pará que mudou até de nome, comidos
são jogados fora, tem óleo demais, doces sem origem, mel adulterado, polpas de
frutas misturadas, muitas com banana e outras com jaca, CHEIRO VERDE PLANTADO NO
ESGOTO, verduras com carrapato..., não se tem sequer uma GENGIBIRRA DE QUALIDADE para mostrar ao turista, em um momento
crucial da economia brasileira onde muitas empresas estão fechando as portas, é
preciso realmente ser INOVADOR.
Que o selo venha para AJUDAR A COMERCIALIZAÇÃO
DE PRODUTOS UNICOS QUE SÓ TEM NA AMAZONIA.