sábado, 10 de dezembro de 2016

2016 FOI VERDADEIRAMENTE UM ANO POETICO PARA NECA MACHADO - 08 OBRAS


LANÇAMENTO EM LISBOA EM 19.06.2016

Neca Machado (Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas, premiada em 2016 com classificação na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 05 obras lançadas em Portugal em 2016, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

PALAVRAS E SILENCIO

 Aos 50 anos refiz uma trajetória de repensar valores.
Antes tão crítica nas palavras soltas ao vento, tão prudente no pensar, aos poucos o caminhar pelos anos, traçaram um novo curso de novas compreensões. A razão deu lugar a emoção. Palavras não tão ditas, nem tão amargas, nem tão amenas, consentidas na serenidade eram como caminhos a percorrer por lugares inimagináveis, a luz das fotografias eram focos na memória eternizada no pensamento. O rosto assim se modificou, os olhos tinham novas funções, eram mais observadores e cheios de sabedoria, perfilavam antes das conceituações. E ele soberano reinava entre as emoções. O silêncio. Muitas vezes preferi o silêncio das horas, a contemplar lugares que antes sem significação, tornaram-se tão importantes para o meu crescimento, um por de sol, não era mais que um por de sol, era pura contemplação da natureza sem palavras, com emoção, suas cores entrelaçadas de energia não precisavam de palavras, mas, sim, de sentimento. A chuva que caía na pequena floresta do meu quintal, não era mais apenas um fenômeno da natureza, era lirismo poético na alma trazida com o silencio.
 As vezes abria os lábios em um sorriso enigmático onde somente eu e o Silêncio fazíamos parte de um ritual, o segredo era nosso