terça-feira, 28 de abril de 2015

"Lupus est homo homini non homo".





Homo homini lupus é uma sentença latina que significa o homem é o lobo do homem.

Foi criada por Plauto (254-184) em sua obra Asinaria. No texto se diz exatamente; "Lupus est homo homini non homo".
Foi bem mais tarde popularizada por Thomas Hobbes, filósofo inglês do século XVIII.
Gramaticalmente, segundo a construção em latim, está formada com o nominativo e dativo de homo, -inis (homem), e o nominativo de lupus-i (lobo).


Hobbes era, assim como Locke e Rousseau, um filósofo contratualista. Ele acreditava que o homem, em essência, era individualista e egoísta (Estado de natureza). Logo, seriam capazes de se aniquilarem entre si para sobreviverem. (por isso que é 'O homem é o lobo do homem'). Contudo, eles com medo da morte violenta, precisavam eleger um representante (o soberano, o rei) para governar a sociedade eliminando a desordem e dando segurança a todos. Hobbes escreveu essa teoria no livro 'Leviatã', esse nome se refere ao monstro bíblico, citado no livro de Jó, que governava o caos primitivo. Hobbes comparava esse monstro ao Estado, porque os dois tinham a função de acabar com a anarquia da sociedade primitiva.